Lino Tavares

Na série de entrevistas com personalidades das diversas áreas de atuação artística e profissional , figura nesta edição a comunicadora  Lisiane Cardoso, gaúcha de Alegrete e colorada – como costuma enfatizar com muito orgulho.

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Formação Profissional

Lisiane é  jornalista diplomada, tendo colado grau de bacharel em Comunicação Social em  2008,  no Centro Universitário de Brasília,

UniCeub.

A Repórter

Em  seu currículo profissional, figuram exitosas passagens por  veículos como  a   sucursal da RBS TV em Brasília, a rádio CBN e, ultimamente, a Rede TV da Capital Federal, com destacada participação como repórter de telejornais, enfocando temas palpitantes da atualidade, como poderá ser visto nos vídeos postados na parte final da matéria.

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Atividades Paralelas

Concilia o trabalho na mídia com os estudos na faculdade de Educação Física, onde cursa o quinto semestre. Espírita, frequenta a Federação Espírita de Brasília e trabalha com jovens os conteúdos de estudo da Doutrina Espírita.

A Esportista

Tendo vivenciado, desde a infância, as manifestações campesinas do Pampa, na estância dos pais e no culto às tradições gaúchas de sua cidade natal, Lisiane cultiva especial apreço pela arte de montar, tendo por isso se tornado praticante de hipismo, desde a época de estudante no Colégio Militar de Brasília.

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Lisiane Cardoso  Responde

 

Você cursou comunicação e se tornou jornalista por vocação ou isso aconteceu por acaso?

R:  Por vocação.   

Quando foi que você descobriu que poderia se tornar uma comunicadora?

R:  Foi natural. Quando chegou a época de optar por uma profissão não tive dúvidas de que queria trabalhar com reportagem, principalmente em televisão.


O fato de ser  filha de um oficial da Arma de Comunicações e de uma jornalista diplomada pode ter  influenciado você a cursar a Faculdade de Jornalismo?

R: Sem dúvida. Mas eles nunca me pressionaram a seguir um caminho parecido com o deles. Pelo contrário, sempre apoiaram as minhas escolhas.

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Em que tipo de veículo você se sente mais à vontade para exercer o jornalismo, rádio, jornal ou televisão?

R: Televisão. Mas o rádio foi a minha escola e sou apaixonada pelo rádio.


Dentre as diversos trabalhos jornalísticos que já realizou, qual foi o que mais marcou em sua carreira? 

R:  Difícil escolher apenas um momento. Grandes coberturas de política como o julgamento do Mensalão, viagens acompanhando a campanha de candidatos à Presidência da República e eleições marcam pela relevância histórica. Mas já fiz jogo de futebol, de vôlei que dão uma emoção diferente.

Você sente alguma nervosismo quando está se reportando num telejornal, ou faz isso  com naturalidade sem medo de errar?

R: Hoje em dia faço com naturalidade. Mas é bom sentir um frio na barriga em algumas coberturas.

Prefere fazer reportagens ao vivo ou gravadas?

R: Ao vivo.

Na sua opinião, o exercício da profissão de jornalista corresponde plenamente ao que foi ensinado na faculdade, ou acha que na prática a história é outra ?

R: A história é outra. Principalmente porque na faculdade a gente não tem ideia da correria que é a profissão.  Mas acho que em todos os cursos é assim. A realidade é sempre mais puxada.

Você classificaria a liberdade de imprensa que temos no Brasil  como plena, relativa ou limitada ?
R:
 Relativa. Temos anunciantes, gente que paga a conta.

Tendo atuada nas diversas áreas de comunicação, você diria que o jornalismo é arte, técnica ou um pouco de cada coisa?

R: Acrescentaria “dom”.

Acha que possuir curso de jornalismo é fundamental para o exercício da profissão, ou considera isso dispensável?

R:  Considero que o  diploma é  indispensável.

Quando concluiu o curso de comunicação, você demorou para exercer a profissão  ou logo em seguida encontrou seu espaço no mercado de trabalho?

R:  Assim que me formei fui contratada como produtora da sucursal do Grupo RBS em Brasília onde já era estagiária.

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Acredita que exercer a atividade jornalística em  Brasília,  centro das grandes decisões nacionais, é mais complicado do que nas outras metrópoles do país?

R:  Não. O tipo de cobertura que é diferente. Aqui o foco para quem faz jornalismo nacional é a política e a economia.

Você diria que ser repórter policial,  num país com pouca segurança como o Brasil, pode ser considerado uma aventura?

R: Difícil responder,  pois nunca fiz esse tipo de cobertura. Ainda bem.

A que você atribui o baixo padrão salarial na profissão de jornalista?

R:  Os próprios profissionais não se valorizam. Acham normal trabalhar muitas horas por dia, sem almoço, sem pausa, sem ter fim de semana…

Além do trabalho como comunicadora, que outra atividade você  gostaria de exercer?

R:  Estou cursando Educação Física, uma paixão antiga. E tenho vontade de trabalhar como personal trainer. Gosto de “lidar com gente”.

Estou informado de que você é praticante de hipismo. Considera-se uma boa amazona?

R: Monto desde pequena,  então isso já ajuda.  Mas a gente sempre tem alguma coisa pra aprender, principalmente com a minha irmã Viviane que é instrutora de equitação formada pela Escola de Equitação do Exército.

Já conquistou troféus ou medalhas praticando esse esporte ou outro qualquer ?

R: Sim,  mas meu cavalo tem 25 anos e agora está aposentado. Eu, por enquanto, me aposentei das pistas com ele. Tenho medalhas de vôlei e futebol, modalidades que pratiquei representando o Colégio Militar de Brasília.

Onde você prefere passar as férias, na cidade, na praia ou no campo ?

R: Praia com os amigos , campo com a família.

Você acha que as recentes passeatas de rua podem provocar mudanças,  ou não passam de ‘muito barulho por nada’?

R: Acredito que as mudanças só serão possíveis com a reforma íntima. Não adianta participar de passeatas e cobrar atitudes dos outros se a gente não dá o exemplo. Vi famílias, jovens com posturas muito legais durante as manifestações de junho,  mas o “ódio” visível em alguns manifestantes me preocupou.

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“Bate Bola” com Lisiane Cardoso


Uma fato inesquecível?

 A morte do meu irmão Marcelo em 1995. Uma mudança radical que nos fez crescer espiritualmente. Hoje vejo a vida com outros olhos.

 A viagem dos sonhos?

Qualquer lugar em boa companhia.

Um(a) grande amigo(a) de infância?

Não consigo nomear apenas um. Tenho grandes amigos espalhados por todo país, graças à profissão do meu pai que é militar.

O momento mais importante de sua vida?

Acho que cada conquista minha e da minha família fica marcada como momento importante.

Uma coisa para esquecer?

Algum dia que eu possa ter machucado alguém.

Um sonho realizado?

Bah, são tantos…

Uma decepção?
 

Tenho memória fraca pra decepções. Graças a Deus.

Uma superstição?

Nenhuma. Quem é do cavalo diz que não tem nada melhor do que começar o dia com o pé esquerdo, o pé que colocamos no estribo para montar. Acho que começar o dia com o pé esquerdo é bom….

Um lugar paradisíaco?

Não sei se é classificado como paradisíaco, mas Cartagena de Indias, na Colômbia, mexeu comigo espiritualmente de uma forma inexplicável.

Cor preferida?

Vermelho do meu Colorado gaúcho.

Clube do coração?

Sport Club Internacional, sempre.

Um craque de futebol nota 10?

Vou falar um mais recente porque praticamente carregou meu time sozinho em 2014: DAlessandro.

Número de sorte?

Oito.

Prato preferido?

Não dispenso salada e um carreteiro de charque.

Hobby principal?

Esportes.

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Filme que mais a emocionou?

Nosso Lar.

Melhor livro que leu?

Bah, são tantos.. Atualmente estou lendo El Camino del Encuentro do escritor argentino Jorge Bucay. Recomendo.

Personalidade nacional de todos os tempos?

Chico Xavier.

Gênero musical preferido?

Bah.. depende da ocasião, gosto de tudo. E como boa gaúcha  não deixo de escutar nossas músicas tradicionalistas.

Cantor de sua preferência?

Por falar em música gaúcha: Luiz Marenco e Jairo Lambari Fernandes. Quem vive longe da querência se emociona com esses dois cantando as coisas do campo.

Cantora de sua preferência?

Desde pequena: Shakira.

Um desejo?

Ser feliz.

 Planos na carreira ? 

Encontrar o meu espaço e trabalhar com alguma coisa que me faça bem.

 

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Considerações Finais

 

Como jornalista, estou acostumada a entrevistar e não a ser a entrevistada. É difícil mas a gente se adapta a trocar de lado por alguns minutinhos. Espero que o leitor tenha gostado de conhecer um pouco sobre essa gaúcha do Alegrete. Me senti muito honrada com o convite. Obrigada!

 

A seguir vídeos de telejornais da RedeTV (Brasília) com a participação de repórter Lisiane Cardoso

 

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Prisão de José Genino

 

Enfoque 1:

 

Clique aqui para assistir o Video 1

 

Enfoque 2:

 

Clique aqui para assistir o Video 2

 

Situação do Deputado Donadon:

 

Clique aqui para assistir o Video 3

 

Desconto nas Contas de Luz:

 

Clique aqui para assistir o Video 4

 

Crítica de Joaquim Babosa ao Congresso:

 

Clique aqui para assistir o Video 5

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