Todos nós estamos subjugados às leis vibratórias que nos assenhoreiam a nossa capacidade de se adequar
As mesmas vibrações que se associam nos homens de bem são as mesmas quando se reúnem espíritos destinados a praticar o mal sem reservas. Sei que para muitos dos leitores a matéria possa ser um pouco asfixiante, mas devemos convir que o mal deva ser melhor analisado no sentido de esclarecimento e de não cairmos em suas armadilhas. Devemos estar atentos às suas artimanhas para que não venhamos a ser objetos de escândalos, como nos apregoou Jesus.
Os espíritos do mal também acham estafante estudar e analisar a Obra Básica em suas minudências, mas precisam disso para pegar os espíritas invigilantes nos seus mínimos detalhes e tentar destruir os alicerces fundados por Kardec e Chico Xavier. Daí a nossa parcela de conhecimento no intuito de precavermos da sua intervenção maligna.
Diante do contexto aqui exposto, vamos explorar melhor as palavras do Instrutor Calderaro juntamente com André Luiz ante o limiar das cavernas, relatado em seu livro “No Mundo Maior” no capítulo 17 intitulado “No Limiar das Cavernas” pelo lápis do médium Chico Xavier: “Estes infelizes permanecem jungidos uns aos outros em obediência à afinidade quase perfeitas e são contidos apenas pelas leis vibratórias que os regem”.
Muitos encarnados não aceitam que estão sendo joguetes dos habitantes da sombra que normalmente se afinizam com eles através de vícios que comumente são alimentados. A realidade é que todos nós somos enfermos, propensos tanto para a ascensão quanto para a queda, apesar de que, cada um, se enquadre em um degrau em que a afinidade tanto para o bem quanto para o mal se homogeneízam automaticamente.
Tanto na Terra quanto em planos espirituais, todos nós estamos subjugados às leis vibratórias que nos assenhoreiam a nossa capacidade de se adequar aos experimentos que delas fazemos jus. Em cada plano existem leis que predominam e os seus habitantes, nelas se enquadram.
Mais uma vez André relata espíritos que se encontram nas trevas volitando rente às cabeças das suas vítimas, desorientados, presos às suas vicissitudes que demorarão longo tempo para que possam ser socorridos. Por isso Jesus nos pediu para vigiar e orar. E não foi à toa. Sabia Ele das deficiências humanas e a grande facilidade de se entregar a elas prazerosamente.
Diante de tal situação cabe a todos nós refletirmos no ritmo de vida que levamos, pois a Justiça Divina não se compraz a passar a mão na cabeça de ninguém. Hoje se erra com conhecimento de causa e, se não atinarmos para isso, seremos cúmplices dos próprios erros pagando-os incondicionalmente pela corrigenda a preço de muitas lágrimas.
Temos capacidade para discernir o certo do errado, a luz da treva, o bem do mal. Se estamos magnetizados por um ou por outro, sabemos muito bem se estamos elevando ou se precipitando cada vez mais nos precipícios que nos levam à loucura e ao desespero.
Esses espíritos mencionados nesse capítulo não podem sair arvoradamente dessas regiões por simples vontade. Estão submetidos às leis eternas como nós aqui no planeta Terra. Mas o pensamento é livre… Vale, então de nós, o c rso do esclarecimento. Temos meios para que possamos aplacar de vez a ignorância em nós. E você, está fazendo a sua parte nesse sentido, Leitor Amigo?