Meu Filho Quer Fumar Maconha na USP 3Giba

 

Estive durante esta semana acompanhando os protestos realizados na USP (Universidade de São Paulo) e a invasão do prédio da reitoria por alunos desta instituição de ensino.

O motivo alegado pelos manifestantes é a presença de policiais da Policia Militar do Estado de São Paulo dentro do Campos da universidade, pois estes policiais representam, na visão deles, o cerceamento do livre direito de ir e vir e simbolicamente a repressão que houvera na época do governo militar.

A presença destes policiais se deve a um convênio firmado pela reitoria e a secretaria de segurança pública para tentar prevenir os constantes assaltos que vitimaram alguns alunos, incluindo uma vítima fatal.

Porém, atrás desta legitima manifestação da democracia, se esconde o real motivo de todo o estardalhaço, a opressora polícia militar do Estado está cerceando o direito dos manifestantes de fumar seus inocentes cigarrinhos de maconha, entre outras drogas.

Na terça-feira, dia 1º, antes da invasão do prédio da reitoria, cerca de mil estudantes organizaram uma assembleia regada a maconha e cerveja para dar sequência aos protestos que pedem a retirada dos policiais do perímetro do câmpus. Enquanto alunos esgoelavam frases como “Fora PM! Abaixo a repressão!” num microfone conectado a caixas de som, outros sentavam-se no chão, bebiam e fumavam. Às 19h30 daquele dia, num gramado bem perto do lugar reservado aos oradores, e também nos mezaninos do prédio, dezenas de alunos esfarelavam maconha nas mãos, enrolavam cigarros e tragavam à vontade. A polícia não apareceu no local.

Dentro deste propósito eu fico curioso sobre alguns pontos:

  1. Quem está levando esta droga para dentro do campus, são alunos ou traficantes de carreira?
  2. Qual está sendo a atitude dos pais destes manifestantes?
  3. Os pais podem e/ou devem ser responsabilizados pela atitude de seus filhos usuários de drogas?
  4. Até onde é legitima a manifestação cidadã pelo direito de se usar drogas ilícitas dentro de uma instituição pública de ensino superior?
  5. Até que ponto a imprensa nacional está sendo conivente com os reais motivos desta baderna?
  6. Até que ponto a conversa dos pais com seus filhos os protegem da influência dos alunos maconheiros, que são seus colegas de classe?
  7. Seria legitimo a universidade expulsar os alunos que forem pegos com drogas dentro do campus?

Estes imbecis nunca ouviram falar que, atrás do comercio de drogas estão um bando de viciados que por não terem dinheiro para sustentarem seu vicio assaltam e até matam, fazendo com que eles se tornem vitimas em potencial destes marginais.

O dinheiro das drogas também financia o comercio ilegal de armas, que os traficantes utilizam para se defenderem, gerando mais violência.

A maconha causa câncer na bolsa escrotal e no cérebro, provoca alterações na sinapse parecidas com a esquizofrenia. Por isso a maconha é droga proibida por lei. Com a facilidade de acesso a informação que temos hoje, inclusive dentro de uma universidade, estes Estudantes deveriam saber disso.

Eu particularmente vejo esta manifestação como mais uma daquelas cenas onde os envolvidos confundem liberdade com libertinagem.

No mais, gostaria de saber sua opinião a respeito.

 

Giba é técnico em sistemas de TV digital, radioamador, idealizador e administrador dos blogs CozinhaMasculina.com.br e GibaNet.com


Clique aqui e leia mais artigos do Giba


26 thoughts on “Meu Filho Quer Fumar Maconha na USP

  1. daric says:

    A violência que vi foi por parte da polícia. aliás, até vou ao meu twitter ver se encontro isso.. bem não encontro. mas pelo que percebi, 3 estudantes foram detidos e o protesto era sobre isso. Corrija-me se estiver enganada. Não estou a ver a gravidade da situação para isso ser considerado depradação.

    As pessoas não são fruto apenas da educação dos pais. Os alunos que estavam nos protestos , o que quer que tenham feito,isso aos estudantes diz respeito. se é para ser penalizado ou nao, que sejam eles os penalizados.

    Se calhar os alunos das ciencias não tiveram no protesto porque os colegas envolvidos na detenção não eram de ciencias.

    Citando o seu texto

    “A maconha causa câncer na bolsa escrotal e no cérebro, provoca alterações na sinapse parecidas com a esquizofrenia. Por isso a maconha é droga proibida por lei. Com a facilidade de acesso a informação que temos hoje, inclusive dentro de uma universidade, estes Estudantes deveriam saber disso”.———- isto é mentira. a referÊncia de onde leu isto de certeza que não é credível. Até lhe posso mostrar estudos de efeitos beneficos
    “Eu particularmente vejo esta manifestação como mais uma daquelas cenas onde os envolvidos confundem liberdade com libertinagem”—– continuo a achar que a detenção de pessoas simplesmente por fumarem maconha é um atentado à liberdade.

    Acredito que no Brasil a temática das drogas seja mais sensível porque é um problema sério, há bastante tráfico e então as pessoas são mais sensiveis a este tipo de noticias. Só acho que nao devem culpabilizar os problemas do brasil e descarregarem nestes estudantes só porque fumam maconha. Tenho a certeza que muitos desses alunos vão ser brilhantes também. Abraço, tenho de estudar ; )

  2. daric says:

    Coincidencia engraçada acabo de ver isto no twitter
    http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=casual-marijuana-smoking

    A ideia com que fiquei ao ler os vossos comentários é que acham que esses estudantes por fumarem charros são uns delinquentes, ladrões,etc etc julgam-nos apenas por fumarem maconha, são a desgraça do povo, mas não fazem a menor ideia do que está para além disso.(refiro-me às coisas positivas) certamnte que isso é uma fase universitaria. têm que aproveirtar a farra também. claro que as pessoas se deviam divertir sem comportmentos aditivos, mas também não vamos exagerar os que pegam pelos excessos. é mau , mas por favor, expulsar??por no curriculo??criminalizar os pais?????

    • Giba says:

      Como já citei antes, o problema não é fumar e beber, mas a depredação e a violência.
      Criminalizar os pais é justo, pois durante os dias de ocupação, os pais preocupados com o bem estar dos filhos podiam retira-los dali, mas os que ficaram atestaram a conivencia dos pais.
      No Brasil o menor de 18 anos não pode ser responsabilizado por seus atos, então os pais o deveriam, já que eles seriam, pelo menos em teoria, preocupados com o futuro dos filhos e sabem que uma expulsão de uma universidade não é nada bom para um aluno.
      é interessante observar que os alunos de exatas e biológicas não participaram deste protesto. Por que será?

  3. daric says:

    Não sei exactamente como foi o protesto feito pelo estudantes. A única coisa que vi foi um video em que um guarda se exaltou e começou a espancar um aluno da USP (chocante) e a maioria dos comentários era a favor dessa violencia porque ele era “maconheiro”, e li então 2 noticias para tentar compreender essa reação e sinceramente ainda não percebi. O problema é que estao a pôr em causa o percurso e mérito desses alunos que estudam na USP, porque fumam charros. Em todas as universidades se fuma charros/apanha-se bebedeiras/cometem-se excessos! o que não significa que não serão bons profissionais! não significa que não tenham ambições! claro que não deixa de ser um acto parvo , da mesma forma que é fumar cigarros, bebedeiras descomunais! mas não sao menos por isso ao ponto de estarem a defender a sua expulsão da universidade!. Claro que nao deve ser nada agradavel para um pai saber que o seu filho fuma tabaco ou maconha ou que vá para os copos, mas as pessoas tb tâm direito a essas pequenas loucuras (de preferencia sem os pais saberem lol). Há problemas muito mais graves e relevantes do que a maconha entre os universitarios. Eu não fumo e nem sequer bebo muito , mas ja me aconteceu parar ao hospital por uma bebedeira tremenda e infelizmente os meus pais souberam . Sou estudante de medicina em portugal e devo ser expulsa por isso? claro que não.Não estou a incentivar o consumo, só a tentar mostrar que essa reação aos fumadores, que como estudam numa universidade desejada por muitos, têm o dever de serem civicamente perfeitos, é parva. Se calhar alguns desses maconheiros até está a desenvolver estudos cientificos , mas a opinião publica não sabe. só sabe que fuma uns charros. Obviamente que a charrice crónica é a cena mais idiota de sempre. Só não compreendo essa hipersensibilidade na questão da maconha por parte da vossa sociedade; gerações mais antigas vah ainda compreendo; agora mesmo entre estudantes esta intolerancia toda para mim é estranha.

    • Giba says:

      Daric, vou tentar explicar o que causou a indignação.
      Há muitos alunos que fumam e sempre houve quem fumasse na universidade.
      Mas vou detalhar a sequencia dos fatos:
      Primeiro estavam acontecendo diversos assaltos e roubos dentro do campus;
      Depois em um dos assaltos, o ladrão matou a vítima dentro do estacionamento;
      Como ouve comoção em relação a falta de segurança e por pedido de alunos, professores e funcionários, foi pedido ao governo do estado de São Paulo que disponibilizasse policiamento, para coibir os assaltos e evitar que novas mortes viessem a ocorrer;
      Um grupo pequeno de estudantes se revoltou e invadiu a reitoria, pedindo que a polícia não mais entrasse na universidade.
      É neste ponto que começou a encrenca toda, pois a alegação do representante deste pequeno grupo era a de que a polícia estava coibindo o uso da maconha e eles queria que a polícia fosse retirada da USP para que eles pudessem retornar a fumar tranquilamente no campus.
      No Brasil o uso da maconha é proibido, mas tem locais dentro da universidade, em que o aluno que queira, pode fumar tranquilamente.
      Nada justifica o fato destes alunos invadirem a reitoria e quebrarem tudo, picharem as paredes e muros e destruírem documentos apenas pelo fato de não poderem fumar maconha dentro da universidade.
      Sou vizinho da USP e acompanhei de perto o ocorrido.
      Os alunos que estão se manifestando contra este grupo, são aqueles que, fumando ou não, queria estudar e estavam sendo atrapalhados por este grupo.
      A expulsão dos alunos envolvidos no caso não é por conta da maconha, mas por conta da invasão, da agressão de policiais e professores e pela depredação do patrimônio.
      Outro fato que chama a atenção é a articulação desta invasão por partidos políticos, que manipulam estes alunos como bem querem.
      Estes são os fatos.

  4. daric says:

    Desculpem lá mas vocês batem muito mal. Não fazem a ideia do meu choque quando tive no brasil e reparei que as pessoas que quando queriam fumar maconha tinham que se esconder porque ou eram super mal vistas ou presas. Não sei que tipo de lavagem cerebral vos fazem para ter esse tipo de opiniao, mas se algum dia forem à europa, vão se aperceber que essa questão cultural da maconha é completamente irracional! 1º nao há nenhum estudo cientifico que comprove que a maconha faz mal (bem pelo contrario) a nao ser a dependencia causada pelas substancias do tabaco que normalmente são adicionadas. 2º na holanda é legal fumar maconha ( porque será) 3º na europa ocidental , os jovens tão-se a cagar se fumam na rua, em casa, bares ou discotecas, ninguém vai preso por isso lol é mau ganhares a vida a traficar e ou seres toxicodependente (mas ninguem é toxicodependente de maconha! quanto muito de nicotina!). o que quero dizer é que tão a por em causa o percurso de uma pessoa e a associar a maconha a problemas que não tÊm absolutamente nada a ver com nada , porque tÊm uma visão distorcida e competamente exagerada da maconha.

    • Giba says:

      Olá Daric, seja bem vinda.
      A questão principal a meu ver não é o fato de ser normal ou não fumar maconha, principalmente se comparados aos outros países e culturas.
      O que me causa muita má impressão é como são feitas as coisas aqui.
      Se eles estão em uma universidade onde saem os melhores e mais importantes estudos sociais e científicos da América latina, então porque não utilizam este recurso, fazem seus TCC’s (Trabalhos de conclusão de curso) voltados para esta questão, provando por a+b que a maconha não faz mau nem à saúde nem à sociedade e põe logo um fim nisto, mostrando as autoridades que elas estão erradas.
      Ao contrário disso, eles invadem o prédio da reitoria, depredam o patrimônio público que eu tenho que ajudar a pagar com meu imposto, enquanto que a maioria dos que estão ali no meio do protesto não sabe nem o que é trabalho e muito menos o que é pagar impostos, já que esta maioria bebe e fuma com o dinheiros dos pais.
      Um ato de vandalismo como o que vimos na USP é inaceitável, pois a grande questão foi o foco errado e a atitude errada.
      A polícia militar do Estado de São Paulo está no Campus para coibir assaltos e homicídios, já que estavam ocorrendo ambos os crimes neste local.
      Mas, os filhinhos de papai que vão para a universidade a fim de bagunçar, viram que a polícia estava ali apenas para impedi-los de fumar sua maconha, não vendo que o benefício da segurança pública nas dependências da instituição de ensino mais importante do país é um bem maior, que protege os verdadeiros estudantes e os funcionários.
      Você quer discutir se é viável ou não descriminalizar o uso da maconha, se é bom ou não liberar o consumo e a produção, tudo bem, é um direito seu e ninguém pode tira-lo, mas por favor, faça com inteligencia e com os argumentos corretos, sem depredação, sem arruaça, sem insanidade e sem atrapalhar a vida dos outros.
      O que mais me incomoda é o fato de ter muitas pessoas com muita vontade de entrar na universidade para estudar e não tem a chance, enquanto que alguns com a chance na mão estão desperdiçando com bandalheira.
      Você diz que não há estudos que comprovem que a maconha faz mal, mas também não há nada que comprove que estes adolecentes não são mera massa de manobra de alguns grupos políticos de esquerda.
      Antigamente o álcool era proibido e não foi com arruaça nas universidades que conseguiram a sua liberação, verifique a história.
      Um grande abraço
      Giba

  5. Adriano says:

    Giba, vendo todos esses comentários me ocorreu o seguinte: Não é só na USP que isso acontece(uso indiscriminado de drogas e álcool). Em TODAS as faculdades e Universidades isso ocorre!!! Alguém aí falou em hipocrisia, mas somos todos hipócritas ao abordarmos esse tema somente porque quando ocorre na USP torna-se mais notório. Todos que comentaram, se têm filhos em alguma faculdade, saibam: Seus filhos convivem com isso também. A questão é muito mais profunda, e diz respeito ao barco à deriva que foi citado em outro comentário….Nossa sociedade, esta merda que ela é, que proporcionou este estado de coisas; a corrupção às claras e sem punição levou ao sentimento de que tudo pode-se fazer não importando as consequências. Tá na hora da punição emanar do povo!!!

  6. OSMAR says:

    Antigamente, quem puxava um baseadinho, fazia escondido, tinha vergonha e até mesmo medo de ser descoberto. Nos últimos anos, virou moda, a repressão aos usuários diminuiu, e agora acham que tudo normal, (tipico, a mentira muitas vezes contada que acaba como se fosse verdade). Isso tem que acabar, querem fumar maconha, vão fazer na cracolandia, na casa deles. Logo vão querer liberar a cocaina, o lsd, o roubo a banco, tudo um bando de marginais, baderneiros e por fim péssimo exemplo.

  7. Hugo Jardel says:

    Eu posso falar pela ótica oposta: a de usuário. Não entrarei no mérito pessoal dos envolvidos, até por que não os conheço e nem caberia aqui. Vou responder a suas perguntas. 1) Fumar maconha é tão comum quanto beber cerveja, a diferença é apenas burocrática; a maioria dos estudantes é apenas um mero consumidor. 2) Se o pai/mãe fez parte ativa frente a ditadura poderá ou não apoiar, mas é impossível ficar indiferente, não pelo uso de maconha, mas pelo fato do protesto (até eles se perguntaram sobre o real motivo). 3) Essa pergunta foi ingênua, se eles são maiores de idade, por que punir os pais? É um contrassenso visto por qualquer ângulo. 4) Não há direito que garanta o uso de qualquer droga no campus de qualquer universidade pública brasileira (e isso inclui bebidas alcoólicas), entretanto existe um direito maior que o de qualquer outro: o direito a livre expressão e o direito de ir e vir (que entrelinhas pode ser entendido como o direito de “faça o que bem entende”, claro que com limites que vão desde o senso ético do indivíduo até questões jurídicas). 5) Para mim, pior que polícia (violenta) é a mídia burguesa brasileira! Já apoiaram a ditadura, tiraram e colocaram políticos, e até hoje manifestam sua velha prática do “pão e circo” (aparentemente o Tas do programa CQC chamou os estudantes de “rebeldes sem causa” que é uma afirmação muito pesada e pouco esclarecedora). 6) Na vida universitária o que mais há é informação, por isso quando uma pessoa resolve fumar maconha não é por falta de informação, é por clara e evidente convicção de que deseja fumar. Não há culpados, há os responsáveis por cada tomada de decisão (e isso faz parte do crescimento humano para a vida adulta). 7) Legal eu não sei dizer, mas seria cômico colocar para fora estudantes que foram pegos fumando maconha. Arriscaria dizer que mais de 20% dos estudantes de todas as IEs fumam com certa frequência maconha! Agora vou entrar em outros méritos que você não abordou. 1 – A maconha é usada desde muitos tempos, e seu uso era tido como sagrado em certos povos, ou com valores medicinais (hoje descobertos pela ciência) 2 – Colocam o nome DROGA como sinônimo de MACONHA, o que NÃO É VERDADE! Se fosse por causa disso, cerveja e cigarro seriam alvo primário devido ao seu consumo em larga escala. A verdade está em dois poréns: ou tem imposto ou não tem. Se não há imposto, aí sim, vira sinônimo de imoral, etc. 3 – Quem usa maconha não migra – necessariamente – para drogas tidas como mais pesadas. Se a pessoa leu um mínimo sobre maconha sabe que ela é uma droga calmante/relaxante ao contrário da cocaína e do crack que são drogas estimulantes, ou outras quaisquer! Conheço muitas pessoas que sequer consomem álcool, apenas “a erva”. 4 – Se um dos pontos do protesto foi a liberação do uso de maconha dentro do campus eu acredito que isso é até alguns pontos ingênuo, até porque para haver uma “legalização” precisa haver uma “descriminalização” da maconha, ou seja, para partir para o meio burocrático, deve-se abrir o debate para a população sobre benefícios e malefícios que a legalização traria para as pessoas (individualmente) e para a sociedade. Se você assistir o documentário chamado GRASS vai entender o por que dessa perseguição à maconha e dos vários mitos que ainda hoje a circundam. Saber a verdade não faz de você um usuário de maconha, mas pelo menos não serás mais um ignorante no meio do todo. Abraço!

  8. Taiguara says:

    A USP pode ser chamada de um ESTADO a parte, muita coisa acontece lá sem que se tenha um conhecimento da opinião pública. Estes idiotas que se dizem estudantes (minoria), são arruaceiros que não respeitam nem a democracia do voto deles mesmos, pois já foi feita uma votação entre eles para continuar ou não a ocupação, a maioria votou contra a ocupação, então a minoria, resolveu continuar mesmo diante da esmagadora votação contra, estes serão nossos “doutores do amanhã?”. Ninguém mais fala sobre o estudante descendente de chineses que foi morto na piscina da USP em uma festa, não lembram que a pouco tempo atrás, os estudantes reclamavam dos constantes assaltos no campus e da falta de segurança. Já fui em festas na USP e realmente uma minoria só quer saber de beber e fumar seu cigarrinho do capeta sem ser perturbado, e estes, serão os futuros profissionais que depois acompanhamos reportagens de imperícia no exercício da profissão, casos de corrupção, embriagados ao volante e muito mais. Volto a afirmar que a minoria tem este tipo de atitude, e que o que mais fica evidente neste caso, é que eles querem a polícia fora, porque a polícia do campus, não pode prender, mas a PM sim !! lamentável!!

  9. Delmar Antonio Marques de Souza says:

    Eu acho o fim da picada, como se diz na gíria. Como podem pessoas esclarecidas como os estudantes, serem tão sem noção e não tomarem conhecimento de que o uso de drogas, quaisquer delas, é altamente nocivo à saúde e à dignidadade da pessoa humana. Não sabem ou parece não terem noção de que o fim do drogado é ir mais cedo para o cemitério, por doenças adquiridas em decorrência do uso da droga ou por assassinato contra os mesmos praticado por traficantes. Basta não pagarem em dia a compra dessa mesma droga, que transforma o caráter e a dignidade do jovem em formação. É muita ignorância!
    Estão estuando e aprendendo o quê nas escolas e universidades?

  10. Guilherme Freitas says:

    Estou achando a PM e o governo de SP muito devagar. Tem que cortar tudo (água, luz, alimento) pra ver esses comunas saírem do prédio. São um bando de playboy revolucionário, sustendo pelos pais e que não querem nada com nada. Eles não vão protestar contra a corrupção ou pelo descaso da educação e saúde, e sim pela maconha deles. Querem fumar a vontade e se acham acima da lei. Abraços

    • Gilberto says:

      Guilherme
      Eu acho que esta turma, além de ser expulsa da universidade, deveria levar uma boa surra da PM e ficar em cana por uns dias, com ficha suja e tudo mais, além de os maiores de idade terem seus lindos rostos a mostra em jornais, revistas, internet e televisão.
      Além de terem que pagar por tudo que quebraram e sujaram.
      Um grande abraço

  11. Eninha Campos says:

    Olá Giba!
    É incrível essa historia ,né ? Se tem uma coisa detestável nesse mundo é a hipocrisia… Ô bicho asqueroso…

    Todo-usuário-de droga- alimenta-o- crime organizado! E essa gente e afins acha espantoso que haja sequestros, assassinatos e tantos outros crimes bárbaros….(?!)
    O consumo de drogas não é normal não importa qual o ambiente é o palco para esta cena! A informação, o incentivo direto ou indireto a usar drogas não é normal!
    É espantoso que (a falta! ) “educação” e cultura no nosso país, produza mentes tão limitadas que mal sabem o conceito de liberdade …pena…
    Abraço procê (=

    • Gilberto says:

      É uma pena mesmo Eninha, e o pior é não ver os pais destas criaturas irem buscar seus filhos.

  12. Valter Duarte Ferreira Filho says:

    O crescimento do individualismo na sociedade brasileira mais o libertarismo extremado a que se chegou por se exagerar a reação contra os anos de repressão nos fizeram perder o senso de medida nas relações sociais que implicam liberdade pessoal e responsabilidade pública, ou até nem mesmo pensar na medida das partes nessas relações. Em rigor, não se aceita qualquer regra ou dever moral, como se fosse possível viver numa sociedade desmoralizada.

  13. Gilberto says:

    Rose, eu queria ter tido a oportunidade de estudar na USP, mas infelizmente não foi possível.
    Quanto aos manifestantes, esta atitude poderia entrar no curriculum destes alunos e depois ver o resultado que teriam no mercado de trabalho.
    Você contrataria um profissional tendo conhecimento de uma atitude destas durante sua formação acadêmica?
    Um grande abraço

  14. Rose says:

    Giba, desde que o mundo é mundo eu ouço dizer que drogas são maléficas e faculdade e escola foi feita pra estudar e se formar profissionais sérios e competentes, mas a realidade é outra.
    Como formar médicos, advogados, dentistas, engenheiros e outros profissionais que assumam responsabilidades formados desta maneira, a base de maconha e outras drogas.
    Acredito que todos tem livre arbitrio, mas o caso é em relação ao traficante e as causas afins, roubo, assassinato, sequestro… e assim vai.
    Eles deveriam se preocupar e fazer protesto a favor da Educação, Saúde Pública, isso sim seria uma atitude digna de alunos da maior rede de ensino que é a Usp.
    Quantas pessoas não gostariam de ter a oportunidade de estudar na Usp, agora esses alunos além de denegrir a imagem de uma instituição tão conhecida, ainda querem fazer apologia a drogas desta forma tão sem propósito.
    abraço
    Rose*

  15. Gilberto says:

    Lino, uma outra maneira de penalizar estes bandidos é cobrar deles os prejuízos causados, pois quando se mexe no bolso, o sujeito acorda.

  16. Lino Tavares says:

    Nem vou entrar no mérito sobre o uso das drogas, porque isso é uma questão pessoal e cabe a cada indivíduo, uma vez adulto e dono do seu nariz, descobrir por si mesmo o que é útil ou nocivo para si e para os que lhe tributam amor e apreço. Todo o viciado é um suicida a médio ou a longo prazo, com direito a levar uma vida de idiota antes do ato suicida se consumar. O que me deixa perplexo, nessa questão, é o fato de a Reitoria ter que pedir reintegração de posse de um patrimônia que, afinal, é de utilidade pública e está sendo usado ao arrepio da lei por um bando de marginais travestidos de universitários, que querem transformar a universidade em um “fumódromo”.
    Se as nossas leis fossem decentes e elaboradas por cabeças realmente lúcidas, jamais haveria a necessidade de ter que recorrer à justiça para expulsar marginais invasores de qualquer propriedade, pública ou partifcular. Invasão, qualquer que seja a bandeira ostentada por aqueles que as praticam, deveria ser considerada, pura e simplesmente, um caso de polícia. Ou seja, Quando alguém penetra em propreidade alheia, sem autorização, deveria ser tratado como bandido e não como um “despossuído social”, da forma como tentam se fazer passar certos grupos do MST, que atacam o patrimônio alheio, causando destruição e prejuízos, e, mesmo assim, conquistando, em cima dessas ações criminosas, o direito de permanecerem lá até quando a justiça deicida se esses meliantes devem ou não devolver ao legítimo dono aquele espaço ocupado, que lhe pertence de fato e de direito de acordo com a lei. Essa atitude covarde da sociedade, diante de fatos como esse, é um péssimo sinal, que bem pode representar o início do caos generalizado, em que o direito privado vai sendo aos poucos se tornando refém dos grupo dos fora da lei, que encontram respaldo nos poderes constituídos hoje apodrecidos pela demagogia e pela corrupção dos que chegam ao poder para roubar ou para nele se perpetuarem. jornalino@gmail.com

  17. Maria Marçal says:

    Condeno esses estudantes e não sei por que ainda não responsabilizaram seus pais, mesmo de maior idade esses universitários, pelo que está acontecendo dentro de um estabelecimento de curso superior, última instância que abre portas ao trabalho especializado.

    Acredito que seja o que for: maconha, violência, segurança, privação da liberdade de expressão nada justifica que estudantes invadam,como bandidos, uma faculdade e lá dêem o exemplo de impunidade ao País, ao mundo.

    Creio que a Universidade, as Instituições que cuidam da “Ordem” já os deveria ter tirado e punido exemplarmente por esses atos de desrespeito.

    Quanto à maconha ou drogas na Universidade é reflexo desse barco à deriva que é a sociedade brasileira.

    Maria Marçal – Porto Alegre – RS – Blog Maturidade

    • Gilberto says:

      Maria, a responsabilização dos pais não sei porque não aconteceu, mas os alunos são protegidos por uma instituição criminosa que se intitula Comitê de direitos humanos, que trabalha apenas na defesa de bandidos e delinquentes.
      Por outro lado, na sexta feira, um grande grupo de “Estudantes de Verdade” se reuniu em frente a praça do relógio e entre faixas e caminhada pacífica, deixou claro que os alunos que realmente querem estudar, quer e apoia a presença da polícia militar fazendo a segurança do Campus.
      Em minha opinião, para o bem dos alunos que querem estudar, os outros deveriam ser expulsos, sem piedade.

  18. Valter Duarte Ferreira Filho says:

    Do ponto de vista e dos sentimentos do viciado, o mundo é impossível ou estúpido sem o objeto do vício. Entender isso foi o único proveito que tirei, sem dúvida, grande lição, de meus irrecuperáveis anos de fumante de cigarros comuns. O viciado se torna alguém à parte, não importa o quanto à parte ele fica. Só quando tem a consciência da necessidade de abandonar o vício é que muda sua visão do mundo e das pessoas que não são viciadas no que ele é. Enquanto isso não acontece, não aceita diálogo contra o seu vício.

    • Gilberto says:

      Concordo com você Valter, mas duvido que por conta de seu antigo vício nos cigarros, tivesse em sua época de estudante, encontrado álibi para invadir a universidade e se amotinar no prédio da reitoria, depredando mobiliário e pichando as paredes e muros.
      Estes alunos delinquentes passaram os dias a base de pão, cachaça e maconha.
      Os pais que apareceram na universidade durante estes dias foram aqueles em que os filhos não estavam envolvidos na invasão. Será coincidência?

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.