Além desse mundinho o qual pensamos ser o único habitado nesse Turbilhão Cósmico e Infinito, a Vida Eterna para muitos, é essa fração pequenina de anos em nosso acanhado e estúpido ponto de vista religioso
Hipocrisia, sim, da nossa parte. De certa forma, para muitos que assim pensam, quando passarem o portal da morte física, se deslumbrarão com a Vida Imortal do Espírito criado por Deus, crendo ou não nela, vale ressaltar.
Para esse pensamento, vamos iniciar hoje os comentários da obra “Libertação” do espírito de André Luiz ao médium Chico Xavier que nos informa que, além das muralhas da morte, a Vida Eterna se encontra presente em nossas vidas quando encarnados ou não.
Assim, sendo, vem Emmanuel na sua singeleza em nos reportar as coisas do Espírito contando-nos uma antiga lenda egípcia do peixinho vermelho. (Favor ler o prefácio desse livro). Diante de tal realidade, vamos procurar ser qual o peixinho vermelho dessa fábula não nos iludindo tanto com o que vemos e tocamos, pois que, nem sempre, ver e tocar, seria real aos nossos olhos. Na realidade do espírito bastará que o sintamos através da fé raciocinada, aquela que não precisaremos ver para crer.
A materialidade humana vem invadindo lares em que através de gerações em gerações vem contaminando o status quo de cada um – partícipe da própria iluminação – em pedintes do Eterno sem que para isso não se frague o merecimento para esse ou aquele acometimento mais íntimo.
André Luiz nesse livro trata justa e unicamente de acender uma centelha de esperança quando se trata da Vida Imortal do espírito além da morte física. Não acreditar, portanto, seria apenas uma questão de tempo. Por causa da aparência malquista, a morte em si afastou os pensamentos mais puros e mais verdadeiros para com aqueles entes amados que partem antes de nós, e nós, no egoísmo que sempre alimentamos, deixamos com que o tempo apague o convívio mais íntimo – deles para conosco e vice-versa – acreditando, sem revides o “adeus” e não o “até breve”.
Para ilustrar esse meu pensamento vamos ver o que Emmanuel nos informa no prefácio desse livro: “Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias”. Como podemos analisar aqui, o preclaro mensageiro do Senhor nos adverte quanto à nossa total indiferença e despreparo para com as coisas espirituais. Uma grande maioria não sabe, mas existe uma interação muito grande entre o corpo e o espírito. Se ocuparmos de um e desprezarmos o outro, difícil a permuta de sentimentos; difícil coexistir bem no corpo físico sem nos prepararmos espiritualmente falando. Um depende do outro para sentirmos a paz em nós e a de nos fortalecermos nos embates do caminho com a fé plena, ou seja, com a fé raciocinada. Comigo Leitor Amigo?