O religioso tem preconceito quanto aos religiosos de outras denominações e também em relação àqueles não religiosos.
O não religioso tem preconceito quanto aos religiosos.
O paulistano tem preconceito em relação ao nordestino e o carioca, nomeia todos pejorativamente como “Paraíbas”, demonstrando o mesmo preconceito.
O formador de opinião tem preconceito em relação ao idiota e os menos instruídos tem preconceito em relação aos líricos.
Os políticos ao povo e o povo àquilo que não conhecem.
Os estadunidenses em relação aos japoneses e latinos.
O restante do planeta em relação aos EUA.
Será que é tão difícil assim entender, compreender e aceitar a diferença alheia?
Será que não está claro o suficiente que o preconceito é um câncer que optamos por te-lo e que corroi tanto o corpo quanto a alma?
Será que é tão difícil de entender a mecânica da lei do retorno, que consiste em trazer como retorno de nossos atos e pensamentos as causas de nossa saúde ou falta dela?
E as relações humanas, que mais que qualquer outra relação, fica tão avariada com estas atitudes irracionais daqueles que mais tem certeza de sua racionalidade, poderia com certeza ser uma das formas mais construtivas e prazerosas, mas é substituída com muita facilidade por relações menos nobres, como as relações com nosso carro, nosso videogame, nosso celular, nossa televisão.
As relações políticas, que deveriam ser direcionadas ao bem comum, se transforma em plataforma sólida de conflitos desnecessários.
A tal da religião, que deveria ser em sua essência o caminho da união da criatura com o criador e da harmonia entre as criaturas, torna-se palco de brigas insanas e intolerâncias descabidas.
Chego a conclusão que o nosso planeta é na verdade um grande manicômio.
E você, direciona seu preconceito à quem?
Giba é técnico em sistemas de TV digital, radioamador, idealizador e administrador dos blogs CozinhaMasculina.com.br e GibaNet.com
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Giba, estás coberto de razão. O preconceito é um vírus que prolifera com extrema facilidade, mas que até hoje não se tornou alvo de nenhum antídoto capaz de estirpá-lo do convívio social. Ele se alimenta de coisas doentias como o orgulho, a soberba e, fundamentalmente, o egoísmo. O preconceito é o combustível da discriminação e da segregação. Muitas vezes chamamos de preconceito (ou seja conceito prévio) aquilo que na verdade é um conceito formado. Quando dizemos que os políticos são desonestos, os poucos que não o são, não servem de parâmetro para mudar esse ponto de vista. Então aquilo que, a priori, parece ser um preconceito na verdade é uma opinião formada e irreversível. Esse tema é como a chamada “Palavra de Deus”, da qual todos os pregadores religiosos se dizem porta-vozes, mas ninguém tem a página do “Diário Oficial Divino”, para provar que foi oficialmente nomeado para essa missão diplomática representativa do Céu aqui na Terra.