SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA
Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.
As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão.
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Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.
Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado Olha a “Vernácula” !
Vejam:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.
Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.
Um bom exemplo seria:
“A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.”
É uma questão de uso.
O uso constante de certos termos altera o idioma com o decorrer do tempo.
O latim, idioma raiz do português, não aceita a flexão de gênero para vocábulos terminados em nte. São os casos dos substantivos comum-de-dois-gêneros ou comum-de-dois (ex.: estudante, ajudante, espirante, comerciante, paciente, etc.). É o português clássico; a norma culta, que tende a conservar a estrutura original da língua. Nestes casos, flexiona-se apenas o artigo que designa o substantivo. Por exemplo: O presidente e A presidente.
Atualmente, os dicionários aceitam os dois termos (presidente e presidenta) porque refletem a mudança idiomática face à conjuntura cultural corrente. Contudo, as gramáticas se dividem na questão do uso dos vocábulos presidente e presidenta, pois muitas preferem manter o português clássico (o que não está errado, pois o idioma clássico sempre está correto).
Todavia, a imposição de diversos fatores na história da sociedade impulsiona a mudança do idioma e, por conseguinte, suas respectivas regras gramaticais. Este fenômeno idiomático renova o idioma; é a evolução da língua. Isto é um processo bastante lento em virtude da resistência da norma culta, que procura manter a gramática clássica. São as forças centrífugas e centrípetas do idioma.
Porém, assim deve ser, pois se assim não fosse não haveria normas ao idioma; não haveria gramática; não existiria certo ou errado na língua; cada um falaria ou escreveria como bem quisesse e ninguém poderia corrigir; não existiria a matéria português, e muito menos provas de português. O idioma seria uma desordem total.
Então Aurélio, Houaiss, Aulete, professor Pasquale, professor Sérgio Nogueira estão errados? A forma "presidenta" já aparece nos dicionários há muitos anos, não é uma invenção deste governo. É bom lembrar que a língua é uma coisa dinâmica.
Em portugues, palavras terminadas em "ente" não tem genero, por exemplo, gente, sorridente, incompetente, diferente, gerente, concorrente, paciente, existente, combatente, residente, etc…, portanto não admitem terminação em "a", sendo errado o uso de "presidenta", simples assim.
Penso que o Povo tem tudo aquilo que merece, pois escolheu assim, assim será, espero que o esse mesmo povo possa receber instrução suficiente para então entender essa mesma diferença tão alarmada, mas que em nada difere, pois este mesmo termo sempre existiu e continuará existindo sendo o que o Povão quer realmente é trabalho e estudo com qualidade e possam ser agentes transformativos e ocupem os seus devidos lugares na escala da pirâmide social e não fiquem só na base desta e que amanhã o depois venham a ser mestres não apenas alunos, para que os mesmos que hoje só sabem servir num futuro próximo venham também ser servidos e tenho "ditto"
Meu amado, excelente postagem, parabéns, deixa a governanta, será que ela gostaria de ser chamada assim: Dilma, a Governanta do Brasil?