É incrível constatar como os desentendimentos pessoais estão ocasionando tanta dor e sofrimento. Tanta desgraça e solidão. Depressão, demência e ás vezes, morte!
O bicho homem está mais distante do outro, mais materialista, mas mais fragilizado e é preciso ter muito cuidado no falar e no agir.
Nossos relacionamentos com todos aqueles que nos cercam, com aqueles com os quais interagimos, precisam sempre ser produtivos, alentadores, frutíferos. E dependerão muito de nosso espírito de amor, compreensão e doação.
O isolamento nunca é saudável e nunca ajudará ninguém a solucionar suas dificuldades comportamentais. Somos todos sociáveis por natureza. Por que então remar contra a maré?
E todos, sem exceção, apreciam e desejam companhias alegres, de alto astral e de bem com a vida, à sua volta. E precisamos compartilhar as coisas boas que acontecem conosco e falar também das dificuldades e problemas de nosso cotidiano, às pessoas em quem confiamos. Isto é muito importante e não deve ser olvidado. Os homens têm muito mais dificuldades que as mulheres de extravasar seus sentimentos e angústias, e isto precisa ser enfrentado e corrigido.
Portanto, cerque-se de pessoas de caráter, de pessoas com princípios consolidados e recorra a elas quando necessitar porque elas lhe edificarão, lhe encorajarão e o farão crescer quando você se sentir diminuído.
É interessante observar que as discussões, os embates, as rixas entre pessoas, na imensa maioria das vezes são causadas por mau entendimento daquilo que se ouviu ou daquilo que se falou. Estudos mostram que em apenas 1% dos casos de brigas, há de fato má intenção por parte de um dos contendores e conforme pesquisas de psicologia humana, o que ocorre quase sempre é má interpretação das palavras empregadas. E isso gera uma confusão danada!
E quando alguém interpreta erradamente, responde de forma áspera e ferindo de forma muito além da conta seu interlocutor. E a tranqüilidade e o clima de concórdia desaparecem. E vem o silêncio.
E este silêncio após discussões é tremendamente constrangedor e precisa ser eliminado se queremos de fato viver bem e em paz com todos.
Creio que o melhor momento para discutir os impasses é neste intervalo em que impera o silêncio, salvo se os ânimos estiverem muito acirrados.
Mas primeiro desarme-se e entenda que ninguém é dono da verdade. Respeite seu semelhante e procure entende o seu ponto de vista colocando-se no lugar dele. O mais importante é viver sempre em espírito de festa e de alegria.
Recorde que nas ocasiões em que imagina que você está com a razão em uma determinada discussão, pode estar completamente equivocado na opinião do outro. A única verdade válida é quando existe consenso entre ambas as partes.
Precisamos ser amigos, confidentes e sou de opinião que devemos perdoar sempre ao percebermos que o outro assumiu o seu erro, caso contrário nossos relacionamentos ficarão muito prejudicados.
Por outro lado devemos nos afastar de pessoas que exercem má influência, quando sabidamente tentamos mudar o seu procedimento e fracassamos.
Ore pelos seus relacionamentos e ore para que haja reconciliação e paz em todas as pendências que precisam de alguma solução, porque é a oração fervorosa que convence DEUS a agir em nosso favor. Somos todos completamente dependentes de DEUS.
Nunca odeie ninguém porque todo aquele que odeia seu irmão já está em trevas. É mister aprender a não julgar e não desprezar a ninguém.
Em Mateus 5: 23 e 2: está escrito que antes de ofertar qualquer coisa a DEUS precisamos nos reconciliar com nosso irmão.
Em João 13: 34 e 35 lemos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Observe e medite quanta coisa maravilhosa e quanta preciosidade já morreu em nossa vida. Ressuscite estas graças em sua vida. É possível se você se esforçar e se lutar para reavê-las. Creia, tenha fé e seja muito feliz.
E mude seu comportamento, se necessário, porque é melhor ser feliz do que querer ter razão.
Com carinho
João Antonio Pagliosa
Como está alinhada essa premissa aos bons relacionamentos!
Muito bem… concordo plenamente contigo.
Um grande abraço,
Maria Marçal – Porto Alegre – RS
Blog Maturidade