Lino Tavares
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Não se pode pregar a moral, morando num bordel. Confesso, por isso, não entender por que o deputado Jair Bolsonaro permanece no PP, que é da base aliada canalha e, portanto, já se corrompeu, ao invés de fundar um partido desvinculado do poder, para alavancar uma candidatura a presidente da República, identificada com o Governo Revolucionário implantado em 31 de março de 1964. É claro que não venceria a eleição, pelo menos nos primeiros pleitos eleitorais, mas ganharia espaço no rádio e na televisão, para levar a um universo muito maior essas verdades que ele diz, de forma restrita, no plenário da Câmara. Além disso, elegeria com seu aval mais deputados e talvez até um senador, para aumentar a representatividade dos anti-comunistas no Congresso Nacional.
É fácil perceber que isoladamente Bolsonaro não vai chegar a lugar algum, a não ser conservar o seu status quo de deputado federal e entreter aos que sabem que ele diz a verdade, com os vídeos postados no Youtube e o limitado número de telespectadores que assiste à TV Câmara. Como sonhar não é proibido, uma chapa a presidente, integrada pelo General Heleno e o Bolsonaro, mesmo sem vencer, faria um estrago na esquerda, porque levaria a reboque, para o congresso, um número considerável de candidatos avessos à ditadura do proletariado.
logicamente, Bolsonaro é digno de aplausos pelo importante papel que desempenha na Câmara, jogando a verdade dos fatos na cara dos patifes criminosos de ontem, que gravitam ao redor do poder corrupto, como moscas em torno de um “cagalhão”. É notório, contudo, que o parlamentar tem que estender sua luta para além das paredes do Congresso, sob pena de torná-la inócua, sem alcançar o objetivo primordial, que outro não é senão virar esse jogo, recolocar políticos dignos no poder e “deletar” do processo político esses antigos “vendilhões do templo” que aí estão, mandando, desmandando e preparando terreno para o golpe fatal representado pela implantação de um regime ditatorial em nosso país, nos moldes de Cuba, Coreia do Norte ou “tiranocracia” que o valha.
veja a seguir o vídeo do pronunciamento do Deputado Jair Bolsonaro, no plenário da Câmara Federal.
Valeu Ken e Marta. O importante é termos consciências da realidade negra que assola os princípios básicos da família e da cidadania, para lutarmos, cada um as armas que tem, contra esse estado de coisas que nos empurra para a beira do precipício, com o aval dos poderes constituídos que a tudo assistem sem nada fazer para cortar o mal pela raiz
A notícia repercutiu em um grande debate no site da Veja Online. “Os nossos políticos, mais ridículos, a cada dia. O plenário da câmara não é uma igreja”, escreveu Cristina Almeida Santos na página.
Segundo ele, a medida fará com que os alunos, principalmente os mais pobres, tenham como exemplo “um traveco”. Para o deputado, antes de Feliciano assumir a presidência da comissão, ela representava um “estímulo ao homossexualismo (sic) infantil” e pedofilia, além de garantir “grana no orçamento para paradas gays”. O parlamentar ainda parabenizou a bancada evangélica da Câmara e disse que entregou ao presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – que chegou a pedir a saída de Feliciano do cargo – o plano, que , segundo ele, é um “bacanal do PT e da Dilma Rousseff”.