Soninha do PPS Sugere Venda de Maconha em Bares 1

Em sabatina, Soninha defende legalizar maconha e sugere venda em bares, 15/08/2012, Folha de São Paulo.

 

Nelson Valente

 

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, voltou nesta quarta-feira (15/08),em Sabatina, promovida pela Folha de São Paulo e UOL,  a defender a legalização da venda da maconha e sugeriu que a droga pudesse ser vendida em bares, a exemplo de bebidas e cigarros.

Segundo ela, a maconha deveria ser vendida como cerveja. “No bar, não se vende muita droga?”, questionou.

“A gente está trocando tiros para impedir que as pessoas fumem, e elas fumam”, disse a candidata, em sabatina Folha/UOL.

Soninha disse, porém, não fumar mais maconha. “Parei de fumar por causa da minha religião”, disse a candidata, que é budista. Em 2001, Soninha deu entrevista à revista “Época” admitindo usar a droga e desde então é favorável à descriminalização.

A candidata também criticou a ação do governo e da Prefeitura de São Paulo no centro de São Paulo para combater o uso de crack. Para ela, a ação foi “descoordenada” na região central, que é apenas uma de muitas “cracolândias” que existem na cidade.

A candidata à prefeitura de , não estaria incentivando a criação de  várias “maconholândia” em São Paulo?

A lei antifumo em vigor desde o dia 7 de agosto, em São Paulo, LEI Nº 13.541, DE 7 DE MAIO DE 2009 – Artigo 1º –Esta lei estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade por dano ao consumidor, nos termos do artigo 24, incisos V, VIII e XII, da Constituição Federal, para criação de ambientes de uso coletivo livres de produtos fumígenos.Artigo 2º – Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco. Observem, o Art. 2º, do mesmo diploma legal: o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno,derivado ou não do tabaco. Aqui compreende-se maconha, crack , etc.( grifo nosso).

Também não se trata de uma medida ambientalmente significativa. Não são só os cigarros que emitem gases prejudiciais à saúde do indivíduo.

Muitas vezes, estar em um ponto de ônibus de uma avenida movimentada em cidades grandes é mais prejudicial para a saúde do que inspirar alguns miligramas de nicotina do cigarro do vizinho, nesses termos, o Governo de São Paulo parece não acenar para nenhuma política eficiente de combate às emissões de CO2. Por outro lado, como frequentador de espaços públicos fechados, sinto-me no direito de escolher se vou respirar ou não gases que não me fazem bem.

A lei vai contra, sim, a correntes mais progressistas da sociedade e do mundo que estão começando a entender que a atual política de guerra contra as drogas não tem sucesso.

O mundo inteiro consome mais drogas do que anteriormente, independente de ser proibido ou não, e milhares de dólares estão sendo gastos inutilmente com essa política.

Há muitos anos que se denuncia a existência de um supermercado do tóxico na porta das nossas escolas. Baleiros de aparência inocente, muitas vezes, não passam de terríveis traficantes, induzindo os jovens ao vício de triste consequência.

De uma feita, numa importante escola da zona sul de São Paulo, de cuja direção eu fazia parte, recebi a denúncia de que determinado aluno do ensino médio saía sistematicamente às quintas-feiras, por volta das 10 horas, pretextando doença.

Voltava para a porta da escola, em torno de 12 horas, para cumprir o seu triste papel de “avião”, trazendo a mercadoria para os seus clientes.

É claro que ele foi expulso. Quantos casos desses não estarão acontecendo diariamente em nossos estabelecimentos de ensino?

Os pais precisam ser alertados de que devem acompanhar de perto as atividades dos filhos adolescentes.

A liberdade excessiva pode conduzir a descaminhos perigosos e até fatais. Existe uma lei antitóxico. Por ela é possível condenar o uso de substância entorpecente ou que determine dependência física ou química.

Há medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito, mas nada substitui a ação de pais e professores, no esclarecimento a respeito do que há de nefasto no uso de tais substâncias.

Nas grandes cidades brasileiras, vidas são sacrificadas por balas perdidas, o tráfico tornou-se uma atividade quase oficial, tamanha a estrutura hoje existente do que se convencionou chamar de crime organizado.

Armas são roubadas para coonestar uma ação que se estende de forma tentacular. Qual a solução para esse quadro dramático?

O exercício pleno da autoridade, que se tem omitido de forma lamentável, e uma ampla campanha de esclarecimento nas escolas. De outra forma, estaremos caminhando para o sacrifício de toda uma geração.

Observem, o artigo do Eminente Professor Dr. Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras, abaixo:

OS EQUÍVOCOS DA MACONHA

                                       Há certas coisas, nos trópicos, que são difíceis de entender. Pessoas de boa formação, aparentemente normais, defendem ardorosamente a descriminalização da maconha, como se fosse  a salvação do país. Alegam, de forma equivocada (e mentirosa) que em certos países desenvolvidos isso aconteceu e tudo melhorou.  Não é verdade, tanto que a Holanda, de tantas tradições democráticas, foi e voltou.  Ou seja, permitiu e depois sentiu que não era uma boa.

                                       Numa determinada ocasião, estive em Amsterdam e assisti, na praça principal da capital holandesa, ao festival de liberação dos tóxicos com os jovens indo e vindo às farmácias da região para adquirir a  erva sem maiores dificuldades.  É um espetáculo lamentável.  Não sei exatamente o que se ganha com isso, permitindo a liberação. Sabemos que o mesmo acontece no Canadá.  De todo modo, temos de convir que são culturas bem distintas da nossa, para que se queira imitar essas tristes experiências.

                                    Muito mais exigentes, na matéria, são países como a Suécia e o Japão, onde isso é determinantemente proibido.  Os defensores das facilidades procuram sempre esquecer o que se passa nos dois países citados, pois é claro que não interessa divulgar que nações desenvolvidas não permitem esse tipo de conduta execrável.

                                    É sabido que as maiores vítimas do emprego da maconha são adolescentes e adultos jovens.  As consequências são devastadoras, inclusive porque aí se concentra o início de um vício que depois se alastra, alcançando a cocaína e outras drogas pesadas, algumas de custo baixo, como é o caso do crack.  O preço vil estimula o uso.  Hoje, há estatísticas que comprovam a existência de 1,5 milhão de dependentes diários, em nosso país.  É triste conviver com isso.

                                  Psiquiatras que lidam com viciados confirmam que 1/10 deles tem transtornos graves.  Incomoda saber que 17% do consumo da maconha se assinala  nas escolas, sem que se tome uma providência que  elimine esse desconforto.  Haveria convivência de professores e/ou diretores? Ou são os pais os responsáveis, pelo desinteresse na educação dos seus pimpolhos?

                                  Estudando o assunto, com a nossa experiência de mais de meio século, assinalamos que a apatia dos jovens é grande sintoma de que algo está errado no seu comportamento.  Quando os jovens deixam de lado a sua alegria natural e trocam por uma atitude estranha, inclusive deixam de praticar esportes, podemos desconfiar de que existe algum estorvo na sua conduta, merecendo uma atenção toda especial.

                                  Mesmo com todos esses inconvenientes, uma boa parcela do nosso povo trata esse tema de forma liberal, com desculpas esfarrapadas, como “O álcool é muito mais grave” etc.  Ora, não temos que fazer nem uma nem outra opção.  Já existem 11% de brasileiros que defendem a descriminalização da maconha.  Embora seja uma parcela pequena da população, ainda assim gera  inquietação.

(*) Arnaldo Niskier,  da Academia Brasileira de Letras e Presidente do CIEE/RJ

 

 

Segundo, Milton Corrêa da Costa: – “É por demais sabido que a maconha, tal e qual o álcool, são comprovadamente portas abertas ao consumo de drogas mais pesadas. É incrível que a orientação e o incentivo para a prática criminosa parta de um órgão que trata de saúde mental”.

– “Como se não bastassem os tumultos causados com a realização das chamadas ‘Marchas da Maconha’, …. (sic)…recomenda -é inacreditável a tamanha desfaçatez- e orienta usuários de maconha ao plantio da erva para consumo próprio, além de orientar também a frequência ao culto da seita do Santo Daime, como formas de redução de danos à saúde”.  Critica, Corrêa da Costa.

 

Ou seja, apologia explícita e oficializada ao uso de droga ilícita, crime previsto no artigo 33, parágrafo segundo, da Lei 11343./06, a Lei Antidrogas, em pleno vigor em território nacional. (“CONSTITUI CRIME INDUZIR, INSTIGAR OU AUXILIAR ALGUÉM AO USO INDEVIDO DE DROGAS”), lembrando que o uso e o plantio da cannabis e outras formas também são proibidos pela citada lei.

Inacreditável e inadmissível tal prática permissa, via candidata à prefeita de São Paulo, ,num total desrespeito à lei e à ordem.

Uma grave e perigosa ameaça à sadia juventude, cuja prevenção ao não uso de drogas é a estratégia recomendável, não a permissividade e o incentivo ao uso. É por demais sabido, inclusive, que a maconha, tal e qual o álcool, são comprovadamente portas abertas ao consumo de drogas mais pesadas.

O incrível é que a orientação e o incentivo para a prática criminosa parte de uma candidata à prefeitura de São Paulo. Um recente estudo, elaborado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), concluiu que o hábito de fumar maconha, mesmo em pouca quantidade, PODE DANIFICAR A MEMÓRIA. Quando o uso é crônico e se inicia antes dos 15 anos de idade, o risco é ainda maior, devido ao efeito tóxico e cumulativo do tetrahidrocanabinol (hoje mais potente pelas mutações genéticas), no desempenho cerebral, afirma a pesquisa.

Acho que tal permissividade estaria em verdade contribuindo ainda mais para a desgraça e o desrespeito familiar, onde filhos drogados cultivariam a maconha em suas residências para depois fazerem uso da droga e permanecerem em estado letárgico, amotivados para a vida saudável. Alguns viram, em realidade, ‘trapos humanos’ pelo uso e dependência de drogas e destroem famílias inteiras.

Absurdo e ousadia com todas as letras. Espera-se agora que a Polícia Civil , Ministério Público e o Ministério Público Eleitoral, apurem a infringência à Lei Antidrogas e possivelmente ao Estatuto da Criança e do Adolescente, observado o explícito incentivo ao uso de droga ilícita.

Nelson Valente  é jornalista, professor universitário e escritor. Pesquisador nas áreas de psicanálise, comunicação, educação e semiótica. É mestre em Comunicação e Mercado e doutor em Comunicação e Artes. O autor também é especialista em Legislação Educacional, Psicanálise,Teoria da Comunicação e Tecnologia Educacional e já publicou 16 (dezesseis) livros sobre o ex-presidente Jânio Quadros e outros sobre educação, parapsicologia, psicanálise e semiótica, no total de 68 (sessenta e oito) livros e alguns no prelo. Ex-presidente da Academia Blumenauense de Letras/ALB, Acadêmico. Membro da Sociedade dos Escritores de Blumenau/SEB

15 thoughts on “Soninha do PPS Sugere Venda de Maconha em Bares

    • Gilberto says:

      Vinicius,
      Tanto no título quanto no texto, a referencia é Soninha do PPS.
      Quanto ao seu comentário não realizado, é uma pena, pois o leitor merece ver as opiniões de diversas óticas e se convencer pelo argumento que lhe for mais conveniente.
      Eu particularmente acho que nesta história da Soninha, o maior crime foi a Revista Época afirmar que não iria divulgar nomes e depois além de divulgar os nomes, colocou a foto dos entrevistados na capa da revista e até em outdoors, o que, no caso da Soninha, lhe custou o emprego.
      Espero que se convença em compartilhar sua opinião sobre os argumentos dos professores Arnaldo Niskier e Nelson Valente.
      Grande abraço

  1. Lino Tavares says:

    Respondendo ao leitor Rodrigo, que parece ufanar-se de fumar maconha, devo esclarecer que o que me preocupa não é a legalização ou não dessa droga, que é o portão de entrada das demais. É essa cena ridícula de policiais prendendo traficantes e autuando usuários enqaunto demagogos de plantão pregam a liberação dessa porcaria. Se isso não é apologia às drogas, então o que seria: pregar a continuação do Mano Menezes como técnico da seleção ? Recomendo lerem meu próximo artigo, aqui no Gibanet, narrando a triste história de autodestruição de uma moça, que como muitos também acreditou que a macanha não era o Km 1 da estrada que conduz ao Inferno da degradação física e piscológica do ser humano.

  2. Rodrigo says:

    CAROS,

    ESSA DISCUSSAO É RIDICULA, NOSSO PAIS DE TERCEIRO MUNDO AINDA TEM PESSOAS COMO ESSA PATRICIA QUE NÃO SABE COMO EXPOR SEU PONTO DE VISTA COM O MINIMO DE EDUCAÇÃO, E PESSOAS COMO LINO QUE ACHAM QUE TUDO EM RELAÇAO A MACONHA É APOLOGIA AS DROGAS… EU FUMO MACONHA, TENHO 30 ANOS SOU BEM SUCEDIDO TENHO CERTEZA QUE A LIBERAÇÃO DA MACONHA NÃO PODE ACONTECER AINDA, POIS NO NOSSO PAIS NÃO TEMOS PESSOAS COM MATURIDADE E RESPONSABILIDADE SUFICIENTE PARA REGULAMENTAR E CONTROLAR A DISTRIBUIÇÀO DO FUMO… E DETALHE… VAI DEMORAR…MAS EU NÃO LIGO, CONTINUO FUMANDO ASSIM MESMO…E PODE TER CERTEZA QUE ALGUEM QUE VOCE CONHECE FUMA E VOCE NÃO SABE.

    • Gilberto says:

      Rodrigo, o grande problema não é a “droga” em si, mas a maneira de expor isto a sociedade.
      Quantas vezes você presenciou uma discussão séria e sem paixão a respeito do uso da maconha em nosso país?
      No caso de liberação, os nossos captadores de lobista em Brasília, iriam combinar uma boa soma em dinheiro para fazer a concessão da produção, distribuição e venda por empresas como a Souza Cruz e a Philip Morris, onde estas empresas por sua vez, iriam adicionar um monte de porcarias viciantes na tal erva, a fim de viciar os seus clientes.
      Por outro lado, seria muito mais difícil do que já é hoje, coibir o tráfico, que já financia muitos dos nossos grandes políticos.
      E o mais importante e grave, o Brasil nem educação tem e está totalmente preso às retrogradas igrejas, que só se prestam a encher a cabeça dos fieis de preconceitos infundados.
      Quanto a candidata Soninha, da maneira como ela declarou, em plena campanha eleitoral e sem as devidas explicações de como e porque, é sim apologia. Não vejo nada de errado no ponto de vista, mas na forma como foi passado aos eleitores.
      Você acha que vai demorar? pode ter certeza.
      Obrigado por sua participação, sinta-se sempre bem vindo.

  3. patricia spindola says:

    VOCES POLÍTICOS DE TODAS AS PARTES DEVERIAM SEREM CAÇADOS E COLOCADOS NA CADEIRA ELÉTRICA.

    • Gilberto says:

      Patrícia, para ninguém dizer que estou fazendo campanha, procure no YouTube o que o deputado Bolsonaro diz sobre as drogas e veja a luta dele para que se mantenham presos os traficantes e fabricantes de drogas.

  4. patricia spindola says:

    Soninha você é uma vergonha para nosso PAÍS, vai usar maconha no inferno. sabe o que é ter uma filho drogado? POR ESSE MOTIVO QUE O BRASIL, CADA DIA QUE PASSA TEM MAS ÍNDICES DE CRIMES ; ESSE PAÍS É UMA VERGONHA, REALMENTE NAO QUERIA SER BRASILEIRA! QUALQUER PESSOA PODE SE CANDIDATAR, SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO, ISSO AI É UMA MÁFIA, TO FORA E BEM FORA, QUERO QUE VOCES SE EXPLODÃO JUNTO COM AS DROGAS.

    • Gilberto says:

      Patrícia, concordo que a maioria dos políticos tem seus defeitos e muitos são criminosos sim, mas não podemos colocar todos dentro da mesma bandeira.
      Se o eleitor prestasse atenção em seu voto, não teríamos tantos maus políticos no poder.
      Visite o portal Transparência Brasil e procure por aqueles que não tem processos e que tem boas pautas para o governo.
      Um grande abraço.

  5. jorn. Lino Tavares says:

    A maconha, tal como as demais drogas, continua sendo proibida no Brasil. Logo, todo e qualquer indivíduo que se manifeste publicamente defendendo a liberaçao do narcótico está praticando o crime de apologia ao uso e consumo de drogas. Deveria, portanto, se o Brasil fosse um país séirio, ser processado e punido exemplarmente. No caso de candidatos a cargos eletivos, como essa candidata à prefeitura de São Paulo, deveria ter o registro de sua candidatura cassado, sem prejuízo das sanções penais em que se enquadra, ao fazer apologia às drogas. O Brasil perdeu a vergonha na cara, espelhando-se nos corruptos e ladrões que têm subido ao poder. É preciso despertar a consciência da populaçao contra os repetidos atentados à moral e aos bons costumes que crescem neste país,praticados por maus brasileros, que querem fomentar o caos e aproveitar-se dele, para implantar regimes totalitários inspirados naquela ideologia retrógrada que aprodeceu no Leste europeu.

  6. Rose says:

    Giba, difícil discutir à respeito de uma candidata que está angariando votos .Num país onde a segurança é zero, legalizar o uso da maconha é apenas dar aos bandidos mais uma arma para usarem contra a população mas cada qual com seu argumento.
    Sou Contra qualquer tipo de droga ilícita que prejudique o ser humano direta ou indiretamente.
    Rose *

    • Gilberto says:

      Pois é Rose, mas a questão nem é a legalização ou não da droga, mas o discurso demagógico.
      Ela está embarcando no sucesso que fez a tal marcha da maconha, mesmo sabendo que a droga não será legalizada.
      Se hoje ela fosse liberada, quem iria trabalhar com ela no processamento e distribuição seriam as grandes indústrias do tabaco, como Sousa Cruz e Philips Moris, tirando assim um dos produtos lucrativos dos traficantes, muitos deles financiadores de campanha dos candidatos do PT.
      Se por um lado, os traficantes perderiam parte de suas vendas e lucros, por outro, os políticos do partido da presidente da república, perderiam uma fatia significativa do financiamento de campanha.
      Apenas por estes dois motivos a droga não será legalizada.
      O governo não está preocupado com a saúde da população, pois se estivesse, já teria eliminado muitos dos problemas que enfrentamos hoje.

  7. Massuca says:

    É sabido que por trás da droga e do jogo ilicito vem o comercio de armas a prostituição infanto juvenil e tráfego humano. Para a Sra Soninha que vem sempre acompanhada de acessores e seguranças é facil falar sobre drogas na proteção de seu lar. Mas quem vive na perferia e vê seu filhos aliciados por traficantes e é assaltado todos os dias por pessoas totalmente fora de sí pelas drogas, para roubar os 10 reais da condução, é mais dificil aceitar a liberação.
    Falar que as politicas de repressão no municipio, estado e pais estão corretas também é absurdo, está aquém do deveria ser, é sabido que nunca se tomou tanto wiski como na epoca da lei seca nos estados unidos, mas liberar, já bastam as drogas licitas (alcool) que matam centenas, milhares por ano.
    Torço para que a Sra. Soninha nunca fique sobre o julgo de pessoas transtornadas, sem noção de respeito pelo ser humano, pelo efeito de drogas, que nunca seja estuprada como muitas mulheres o são nas suas idas e vindas do trabalho ou escola por viciados assaltantes, que estupram para inibir a vitma o reconhecimento, que ela nunca tenha de atender uma criança violada por um padastro entorpecido, ou espancada pelos pais que usam o vicio como desculpa para sua crueldade.
    E que principalmente a população pense antes de votar em uma canditada com ego de Peter pan

  8. Debora Gimenes says:

    Eu pensava igual a ela, hoje tenho uma visão oposta. Apesar da maconha ser uma droga leve (como o álcool) a liberação da mesma poderia trazer muitos prejuízos a sociedade.

    Imaginem uma pessoa dirigir depois de fumar um “baseado”? Quantas vidas se perderiam por conta de acidentes causados por uma pessoa afetada pela droga? Creio que liberar mais uma droga seria um problema muito grande. A sociedade não está preparada para isso.

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