Termos Budhista e Seus Significados 3

A
  • ABHIDHARMA PITAKA (sânsc.; p?li ABHIDHAMMA PITAKA) – compilação de ensinamentos sobre filosofia, psicologia e metafísica. Veja TRIPITAKA.
  • ABHIDHARMA-KOSHA (sânsc.) – texto do monge indiano VASUBANDHU (século V) sobre a escola SARVASTIVADA.
  • ABHISHEKA (sânsc.; tib. WANGKUR/ DBANG SKUR) – ordenação, iniciação. ACHAAN, AJAHN – professor ou monge mais velho no buddhismo tailandês.
  • ACHARYA (sânsc.; jap. AJARI) – professor, mestre.
  • ADI-BUDDHA – veja SAMANTABHADRA.
  • AGAMA (sânsc.; p?li NIK?YA) – coleção de escrituras buddhistas (SUTRA).
  • AGREGADO – veja SKANDHA.
  • AHIMSA (sânsc. e p?li) – não-violência.
  • AKSHOBHYA – um dos cinco DHYANI-BUDDHAS.
  • ALAYA-VIJNANA (sânsc.)- consciência armazém; conceito da escola YOGACHARA para definir uma consciência cósmica que armazena todos os fenômenos.
  • AMITABHA (sânsc.; chin. O-MI-TUO; jap. AMIDA; tib. ÖPAGMED/ ‘OD DPAG MED) – um dos cinco DHYANI-BUDDDHAS, associado à TERRA PURA do oeste, Sukhavati.
  • ANAGARIKA (sânsc.) – monge sem casa.
  • ANANDA – primo do Buddha SHAKYAMUNI e um de seus principais discípulos.
  • ANAPANASATI (p?li) – meditação sobre a respiração.
  • ANATMAN (sânsc.; p?li ANATTA) – não-eu, não-ego, não-essência; ausência de qualquer indivíduo ou essência independente ou permanente. Veja TRILAKSHANA.
  • ANGUTTARA-NIK?YA (p?li) – Coleção Numérica; uma das seções do SUTTA PITAKA.
  • ANITYA (sânsc.; p?li ANITTA; chin. WU-CH’ANG; jap. MUJÔ; tib. MI RTAG PA/ MITAGPA) – impermanência. Veja TRILAKSHANA.
  • ANTARABHAVA (sânsc.) – veja BARDO.
  • ANUTTARA-SAMYAK-SAMBODHI (sânsc.; jap. ANOKUTARA-SANMYAKU-SANBODAI) – iluminação insuperável, completa e perfeita.
  • ARHAT (sânsc.; p?li ARAHAT, chin. LO-HAN, jap. RAKAN; tib. DRACHOMPA/ DGRA BCOM PA) – ser perfeito, aquele que conseguiu superar o sofrimento do SAMSARA e alcançar o NIRVANA; o objetivo das escolas não-Mahayana. Pode ser ouvinte (SHRAVAKA) ou realizador solitário (PRATYEKA-BUDDHA).
  • ARYADEVA – monge indiano (século III), discípulo de NAGARJUNA; um dos fundadores da filosofia MADHYAMIKA.
  • ARYASATYA (sânsc.; p?li ARYASATTA) – veja QUATRO VERDADES NOBRES.
  • ASANGA – monge indiano (século IV), fundador da escola YOGACHARA, irmão de VASUBANDHU.
  • ASHOKA – rei indiano (século III) da dinastia Maurya, grande propagador do buddhismo.
  • ASHVAGHOSHA – poeta e filósofo MAHAYANA indiano (séculos I-II).
  • ASURA (sânsc. e p?li) – semi-deus, titã; um dos seis GATI.
  • ATISHA DIMPAMKARA SHRIJNANA (sânsc.; tib. JOWOJE/ JO BO RJE) – monge indiano que fundou a escola KADAM do buddhismo tibetano.
  • ATI-YOGA (sânsc.) – YOGA primordial, DZOGCHEN.
  • AVALOKITESHVARA (sânsc.; chin. KUAN-YIN, KUAN-HSI-YIN; jap. KANNON, KANZEON, KANJIZAI; tib. CHENREZIG/ SPYAN RAS GZIGS) – no buddhismo MAHAYANA, o BODHISATTVA da grande compaixão.
  • AVATAMSAKA SUTRA (sânsc.; jap. KEGON-KYÔ) – Discurso da Guirlanda de Flores; texto do buddhismo MAHAYANA de grade importância para as escolas HUA-YEN e KEGON.
  • AVIDYA (sânsc.; p?li AVIJJA; chin. WU-MING; jap. MUMYÔ; tib. MARIGPA/ MA RIG PA) – ignorância, delusão.
  • AYATANA (sânsc.) – entradra, isto é, os seis órgãos dos sentidos (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente) e, às vezes, refere-se também aos seus seis objetos (cores, sons, odores, sabores, sensações táteis e pensamentos), abarcando do o mundo epistemológico.

.:: B ::.

  • BANKEI EITAKU YOTAKI – monge ZEN japonês (1622-1693) da linhagem RINZAI.
  • BARDO (tib. BAR DO; sânsc. ANTARABHAVA) – no buddhismo tibetano, o estado intermediário entre a morte e o renascimento; uma das seis yogas de Naropa (tib. NARO CHÖDRUG).
  • BARDO TÖDRÖL (tib. BAR DO THOS SGROL) – Liberação através da Compreensão no Estado Intermediário; popularmente conhecido como o “Livro Tibetano dos Mortos”, texto sobre o processo da morte e renascimento.
  • BASSUI ZENJI – monge ZEN japonês (1327-1387) da escola RINZAI. BHAISHAJYAGURU (sânsc.; chin. YAO-HSI-FU; jap. YAKUSHI NYORAI; tib. MENGYI LAMA/ SMAN GYI BLA MA) – no buddhismo MAHAYANA, o BUDDHA da medicina, o buddha curador.
  • BHANTE – senhor, venerável senhor.
  • BHAVA-CHAKRA (sânsc.; tib. SIPE KHORLO/ SRID PA’I KHOR LO) a roda da vida; representação iconográfica dos seis reinos (GATI) do SAMSARA.
  • BHAVANA (sânsc. e p?li) – meditação.
  • BHIKSHU (sânsc.; p?li BHIKKHU) – monge.
  • BHIKSHUNI (sânsc.; p?li BHIKKHUNI) – monja.
  • BHUMI (sânsc.) – no buddhismo MAHAYANA, cada um dos dez estágios do BODHISATTVA até alcançar a iluminação (BODHI).
  • BINDU (sânsc.; p?li THIGLE/ THIG LE) – no buddhismo VAJRAYANA, essência ou gota de energia sutil.
  • BODHI (sânsc. e p?li; chin. WU; jap. SATORI, KENSHÔ; tib. JANGCHUB/ BYANG CHUB) – iluminação, despertar.
  • BODHICHITTA (sânsc.) – mente da iluminação; no buddhismo MAHAYANA, a mente altruísta que visa beneficiar a todos os seres; a mente do BODHISATTVA.
  • BODHIDHARMA (sânsc.; chin. P’U-T’I-TA-MO; jap. BODAI DARUMA) – um dos ancestrais do ZEN (séculos V-VI) que introduziu esta escola na China.
  • BODHISATTVA (sânsc.; p?li BODHISATTA; chin. P’U-SA; tib. BOSATSU, BODAISATTA; tib. JANGCHUBSEMPA/ BYANG CHUB SEMS DPA’) – ser da iluminação; no buddhismo MAHAYANA, ser de grande compaixão que procura ajudar a todos os seres, praticando as seis perfeições (PARAMITA) e realizando a mente da iluminação (BODHICHITTA).
  • BÖN[-PO] (tib. BON [PO]) – religião xamânica tibetana anterior à introdução do buddhismo.
  • BOROBUDUR – grande construção em forma de MANDALA, na ilha de Java, Indonésia.
  • BOSATSU (jap.) – veja BODHISATTVA.
  • BRAHMA-VIHARA (sânsc. e p?li) – meditações ilimitadas; amor (MAITRI), compaixão (KARUNA), alegria (MUDITA) e equanimidade (UPEKSHA).
  • BUDDHA (sânsc.; chin. FO; jap. HOTOKE, BUTSU; tib. SANGYE/ SANGS RGYAS) – desperto, iluminado; aquele que alcançou a iluminação (BODHI), um dos três preciosos (TRIRATNA).
  • BUDDHAGHOSHA – monge da escola THERAVADA (século IV) que estudou no Sri Lanka; autor do VISUDDHI-MAGGA.
  • BUDDHAT[V]A (sânsc.; jap. BUSSHÔ; tib. SANGYENYID/ SANGS RGYAS NYID) – natureza búddhica.
  • BUTSU (jap.) – veja BUDDHA.
  • BUTSUDAN (jap.) – no buddhismo japonês, pequeno altar familiar.

.:: C ::.

  • CHAKRA (sânsc.) – roda; centro de energia sutil.
  • CH’AN (chin.) – veja ZEN. CHA-NO-YU (jap.) – cerimônia do chá.
  • CH’ENG-SHIH (chin.; jap. JÔJITSU) – escola chinesa, baseada nos ensinamentos da filosofia indiana SAUTRANTIKA; seu texto principal é o SATYASIDDHI, escrito por HARIVARMAN (século IV).
  • CHENREZIG (tib. SPYAN RAS GZIGS) – veja AVALOKITESHVARA.
  • CHIEN-CHEN (chin.; jap. GANJIN) – monge chinês (688-763), fundador da escola LÜ-TSUNG (jap. RITSU).
  • CHIH-I (chin.; jap. CHISHA) – monge chinês (538-597), fundador da escola T’IEN-T’AI (jap. TENDAI).
  • CHIH-KUAN (chin.) – veja SHAMATHA-VIPASHYANA.
  • CHIH-TUN – monge chinês (314-366), fundador da escola Prajna.
  • CHI-KUAN (chin.) – veja KÔAN.
  • CHING-T’U[-TSUNG] (chin.; jap. JÔDO-[SHÛ]) – escola fundada pelo monge chinês HUI-YÜAN em 402, centralizada na veneração do Buddha AMITABHA.
  • CHITTAMATRA (sânsc.) – apenas mente; principal ensinamento da filosofia YOGACHARA.
  • CHI-TSANG – monge chinês (549-623) da escola SAN-LUN (SANRON), autor de diversos comentários sobre a filosofia MADHYAMIKA.
  • CHÖ (tib. BCOD) – cortar; no buddhismo tibetano, medição para “cortar” o conceito de personalidade.
  • CHÖRTEN (tib. CHOS RTEN) – veja STUPA.
  • CHU-HUNG – monge chinês (1535-1615) que desenvolveu um movimento leigo, combinando as escolas ZEN e JÔDO.
  • CHU-SHE (chin.; jap. KOSHA) – escola chinesa baseada nos ensinamentos do ABHIDHARMA-KOSHA; fazia parte da escola FA-HSIANG (jap. HOSSÔ).

.:: D ::.

  • DAGOBA (sing.) – veja STUPA.
  • DAIGIDAN (jap.) – grande dúvida; um dos TRÊS PILARES DO ZEN. DAINICHI-KYÔ (jap.) – veja MAHAVAIROCHANA-SUTRA.
  • DAIOSHÔ (jap.) – grande monge; termo honorífico de mestres ZEN.
  • DAISHI (jap.) – grande mestre; título honorífico do buddhismo japonês.
  • DAISHIKAN (jap.) – grande raiz de fé; um dos TRÊS PILARES DO ZEN. DAITOKU-JI (jap.) – Monastério da Grande Virtude; um dos maiores monastérios ZEN de Kyôtô, no Japão.
  • DAKINI (tib. KA[N]DRO[MA]/ MKA’ GRO [MA]) – No buddhismo VAJRAYANA, ser de sabedoria feminino, irado, que transmite ensinamentos tântricos.
  • DALAI LAMA (tib. TA LA’I BLA MA) – Oceano de Sabedoria; título honorífico concedido pelo príncipe mongol Althan Kham ao líder da escola tibetana GELUG, em 1578.
  • DANA (sânsc. e p?li) – generosidade; um dos seis PARAMITAS.
  • DANGYÔ (jap.) – veja LIU-TSU TA-SHIH FA-PAO-T’AN-CHING.
  • DARUMA (jap.) – veja BODHIDHARMA.
  • DENKÔROKU (jap.) – Transmissão da Luz; coletânea de episódios sobre as transmissões da escola SÔTÔ ZEN.
  • DEVA (sânsc. e p?li) – deus, divindade; um dos seus GATI.
  • DHAMMAPADA (p?li) – parte do KHUDDAKA-NIK?YA com com 426 versos sobre o ensinamento buddhista.
  • DHARANI (sânsc.) – no buddhismo MAHAYANA e VAJRAYANA, pequenas escrituras com sílabas de significado simbólico, geralmente mais longos que os MANTRAS.
  • DHARMA (sânsc.; p?li DHAMMA; chin. FA; jap. HÔ; tib. CHÖ/ CHOS) – o ensinamento de BUDDHA, uma das Três Jóias (TRIRATNA); com letra minúscula, dharma geralmente se refere a um fenômeno ou manifestação da realidade.
  • DHARMACHAKRA (sânsc.; p?li DHAMMACHAKKA) – roda do Dharma; o símbolo do buddhismo.
  • DHARMAGUPTAKA (sânsc.; p?li DHAMMAGUTTIKA; chin. LÜ-TSUNG; jap. RITSU[-SHÛ]) – protetor do ensinamento; escola fundada pelo monge indiano Dharmaguptaka, pertencente ao grupo STHAVIRAVADA.
  • DHARMAKAYA (sânsc.; tib. CHÖKU/ CHOS SKU) – corpo do Dharma; um dos três corpos (TRIKAYA).
  • DHARMAKIRTI – monge indiano (século VII) da filosofia YOGACHARA. DHARMAPALA – guardião dos ensinamentos, protetor do DHARMA.
  • DHATU (sânsc.) – campo, esfera, reino (do desejo, da forma e da não-forma). DHATUGABBHA (p?li) – veja STUPA.
  • DHATUGARBHA (sânsc.) – veja STUPA.
  • DHYANA (sânsc.; p?li JHANA; chin. CH’AN; jap. ZEN; tib. SAMTEN/ BSAM GTAN) – concentração, absorção meditativa.
  • DHYANI-BUDDHA (sânsc.) – BUDDHA meditacional; no buddhismo MAHAYANA, os cinco buddhas transcendentes que representam os aspectos da mente iluminada; VAIROCHANA, AMITABHA, AMOGHASIDDHI, AKSHOBHYA e RATNASAMBHAVA.
  • DIGHA-NIK?YA (p?li) – Coleção Longa; uma das seções do SUTTA PITAKA.
  • DIGNAGA – monge indiano (480-540) da escola YOGACHARA.
  • DIPAMKARA – BUDDHA lendário de um passado distante.
  • DÔGEN ZENJI – monge ZEN japonês (1200-1253), fundador da escola SÔTÔ.
  • DOKUSAN (jap.) – entrevista formal de estudante ZEN com seu mestre.
  • DORJE (tib. RDO RJE) – veja VAJRA.
  • DOSA (p?li) – raiva, ódio, má vontade.
  • DOSHÔ – monge japonês (629-700), fundador da escola HOSSÔ.
  • DRILBU (tib. DRIL BU) – veja GANTHA.
  • DUHKHA (sânsc.; p?li DUKKHA; chin. K’U; jap. KU; tib. SDUG BSNGAL/ DUNGEL) – sofrimento, dor; uma das QUATRO VERDADES NOBRES. Veja também: TRILAKSHANA.
  • DVESHA (sânsc.) – raiva, ódio, má vontade.
  • DZOGCHEN (tib. RDZOGS CHEN) – Grande Perfeição; principal ensinamento da escola tibetana NYINGMA.

.:: E ::.

  • EIHEI-JI – Monastério da Paz Eterna; um dos principais monastérios da escola SÔTÔ ZEN no Japão.
  • EISAI ZENJI – monge japonês (1141-1215) da linhagem RINZAI ÔRYÔ, que introduziu o ZEN no Japão.
  • EKA (jap.) – veja HUI-K’O.
  • ENGAKU-JI – Monastério da Iluminação Completa; monastério ZEN fundado em 1282 na cidade de Kamakura, no Japão.
  • ENNIN – monge japonês (793-864) da escola TENDAI, discípulo de SAICHÔ.
  • EN’Ô (jap.) – veja HUI-NENG.
  • ENSÔ (jap.) – círculo; no buddhismo ZEN, símbolo do vazio, do absoluto, da iluminação.

.:: F ::.

  • FA-HSIANG (chin.; jap. HOSSÔ) – escola chinesa fundada por HSÜAN-TSANG (600-664) e K’UEI-CHI (638-682), com base na filosofia indiana YOGACHARA.
  • FA-HSIEN – monge peregrino chinês (337-422) que viveu muitos por anos na Índia.
  • FA-LANG – monge chinês (507-581) da escola SAN-LUN.
  • FUGEN (jap.) – veja SAMANTABHADRA.
  • FUKAN-ZAZENGI (jap.) – Princípios Gerais para a Prática da Meditação; texto de DÔGEN ZENJI.

.:: G ::.

  • GAMPOPA (tib. SGAM PO PA) – monge tibetano (1079-1153), fundador da escola KAGYÜ.
  • GANTHA (sânsc.; jap. KONGÔ-REI; tib. DRILBU) – no buddhismo VAJRAYANA, instrumento que representa a sabedoria (PRAJNA).
  • GANJIN (jap.) – veja CHIEN-CHEN.
  • GATI (sânsc.) – modo de existência em um reino do samsara; divino (DEVA), semi-divino (ASURA), humano (MANUSHYA), animal (TIRYAK), fantasmagórico (PRETA) ou infernal (NARAKA).
  • GELUG[-PA] (tib. DGE LUGS [PA]) – escola VAJRAYANA fundada pelo monge tibetano TSONGKHAPA (1357-1419), centralizada nos ensinamentos do LAMRIM. GENJOKÔAN (jap.)- O KÔAN da Vida Diária; texto de DÔGEN ZENJI. GOKE-SHICHISHÛ (jap.) – cinco casas e sete escolas; as linhagens do buddhismo ZEN chinês surgidas durante a dinastia Tang (618-907).
  • GRANDE VEÍCULO – veja MAHAYANA.
  • GRIDHRAKUTA (sânsc.) – Pico dos Abutres; montanha indiana onde SHAKYAMUNI teria transmitido os ensinamentos MAHAYANA.
  • GURU (sânsc.; tib. LAMA/ BLA MA) – mestre espiritual, uma das TRÊS RAÍZES do buddhismo VAJRAYANA.
  • GURU RINPOCHE (tib.) – Mestre Precioso; veja PADMASAMBHAVA.
  • GYULÜ (tib. SGYU LUS) – corpo ilusório; uma das seis yogas de Naropa (NARO CHÖDRUG).

.:: H ::.
  • HAIKU (jap.) – poesia japonesa de dezesseis sílabas.
  • HAKUIN ZENJI – monge ZEN japonês (1689-1769) da escola RINZAI, autor do famoso KÔAN “qual o som de uma só mão batendo palmas?”
  • HANKA-FUZA (jap.) – postura de meio-lótus, na qual uma perna fica sobre a outra. HANNYA (jap.) – veja PRAJNA.
  • HANNYA SHINGYÔ (jap.) – veja MAHAPRAJNAPARAMITA-HRIDAYA SUTRA. HARIVARMAN – monge indiano (século IV) cujos trabalhos originaram a escola SATYASIDDHI (chin. CH’ENG-SHIH, jap. JÔJITSU).
  • HASSU (jap.) – sucessor do dharma, ancestral, patriarca.
  • HAYAGRIVA (sânsc.; jap. BATÔ MYÔ-Ô; tib. TADRIN/ RTA MGRIN) – manifestação irada de AVALOKITESHVARA, com cabeça de cavalo.
  • HINAYANA (sânsc.) – Pequeno Veículo; no MAHAYANA, termo pejorativo originalmente usado para denegrir a escola SARVASTIVADA e suas dissidências, SAUTRANTIKA e VAIBHASHIKA; no VAJRAYANA, a primeira etapa do caminho espiritual, o fundamento para as práticas do MAHAYANA.
  • HÔGEN[-SHÛ] (jap.; chin. FA-YEN[-TSUNG]) – escola ZEN chinesa da tradição GOKE-SHICHISHÛ.
  • HÔNEN – monge japonês (1133-1212), fundador da escola da TERRA PURA (jap. JÔDO[-SHÛ]).
  • HOSSÔ (chin. FA-HSIANG) – escola japonesa fundada pelo monge DÔSHÔ (629-700), com base nos ensinamentos da escola chinesa FA-HSIANG.
  • HOTEI (jap.) – veja PU-TAI.
  • HOTOKE (jap.) – veja BUDDHA.
  • HSÜAN-TSANG – monge peregrino chinês (600-664), fundador da escola FA-HSIANG, traduziu muitos textos do sânscrito para o chinês.
  • HUA-YEN (jap. KEGON) – Escola da Guirlanda de Flores; escola chinesa fundada pelo monge FA-TSANG (643-712) com base nos ensinamentos do AVATAMSAKA SUTRA.
  • HUI-K’O (jap. EKA) – monge ZEN chinês (487-593), discípulo e sucessor de BODHIDHARMA.
  • HUI-NENG (jap. EN’Ô) – monge ZEN chinês (638-713), sexto patriarca do ZEN na China.
  • HUI-YÜAN – monge chinês (336-416), fundador da escola da TERRA PURA (chin. CHING-T’U[-TSUNG]).
  • HUNG-JEN (jap. GUNIN, KÔNIN) – monge chinês (601-674), quinto patriarca do ZEN na China.

.:: I ::.

  • I-CHING – monge e peregrino chinês (635-713), um dos principais tradutores de textos do sânscrito para o chinês.
  • ILUMINAÇÃO – veja BODHI.
  • INDRIYA (sânsc. e p?li) – faculdade dos sentidos, órgão dos sentidos.
  • INGA (jap.) – causa e efeito, KARMA.
  • INKA-SHÔMEI (jap.) confirmação da transmissão ZEN de um mestre a um discípulo.
  • INNEN (jap.) – causa e efeito, KARMA.
  • ISHTA-DEVATA (sânsc.; tib. YI DAM) – no buddhismo VAJRAYANA, divindade meditacional.
  • ISHIN-DENSHIN (jap.) – no buddhismo ZEN, transmissão de coração-mente para coração mente.

.:: J ::.

  • JAMGÖN KONGTRÜL (tib. ‘JAM MGON KONG SPRUL) – monge tibetano (1813-1899), um dos criadores do movimento RIME.
  • JAMPA (tib. BYAMS PA) – veja MAITREYA.
  • JAMPEL (tib. ‘JAM DPAL) – veja MANJUSHRI.
  • JATAKA – seção do KHUDDHAKA-NIK?YA com as lendas sobre as vidas passadas do Buddha SHAKYAMUNI.
  • JE RINPOCHE (tib. JE RIN PO CHE) – veja TSONGKHAPA.
  • JIRIKI (jap.) – poder próprio (para alcançar a iluminação); o oposto de TARIKI.
  • JIZÔ (jap.) – veja KSHITIGARBHA.
  • JÔDO-SHIN[-SHÛ] (jap.) – Verdadeira Escola da TERRA PURA, fundada pelo monge japonês SHINRAN (1173-1262), com base nos ensinamentos da escola JÔDO[-SHÛ].
  • JÔDO[-SHÛ] (jap.) – Escola da TERRA PURA, fundada pelo monge japonês HÔNEN (1133-1212) com base na escola CHING-T’U[-TSUNG] chinesa.
  • JÔJITSU (jap.) – Escola da Perfeição da Verdade, fundada no Japão pelo monge coreano EKWAN em 625, com base na escola CH’ENG-SHIH chinesa. A escola não existe independentemente, mas sim como uma parte da escola japonesa SANRON (chin. SAN-LUN).
  • JÛGYÛ[-NO]-ZU (jap.) – Dez Figuras de Boiadeiro; representação gráfica dos diversos níveis de realização ZEN.
  • JÛJÛ[-KIN]-KAI (jap.) – Dez Preceitos Principais da escola ZEN (não matar, não roubar, não cometer adultério, não mentir, não difamar, não ser orgulhoso ao elogiar, não cobiçar, não ter raiva, não difamar as Três Jóias).
  • JÛKAI (jap.) – receber os preceitos buddhistas.

.:: K ::.

  • KADAM[-PA] (tib. BKA’ GDAMS [PA]) – Escola da Instrução Oral, escola VAJRAYANA tibetana fundada pelo monge indiano ATISHA (980/90-1055), precursora da escola GELUG.
  • KAGYÜ[-PA] (tib. BKA’ RGYUD [PA]) – Escola da Transmissão Oral, escola VAJRAYANA tibetana fundada pelo monge GAMPOPA (1079-1153), centralizada nos ensinamentos MAHAMUDRA.
  • KALACHAKRA (tib. DÜKYI KHORLO/ DUS KYI ‘KHOR LO) – Roda do Tempo; o TANTRA mais complexo e popular do buddhismo VAJRAYANA tibetano.
  • KALYANAMITRA (sânsc.; p?li KALUANAMITTA) – bom amigo, amigo espiritual, mestre.
  • KALPA (sânsc.; p?li KAPPA) – período de tempo correspondente a 4.320.000 anos.
  • KANCHÔ (jap.) – abade geral de um monastério ZEN.
  • KHANDROMA (tib. MKHA’ ‘GRO MA) – veja DAKINI.
  • KANGYUR TENGYUR (tib. BKA’ GYUR BSTAN ‘GYUR) – Tradução da Palavra e Tradução do Ensinamento; o cânone do buddhismo tibetano.
  • KANNON (jap.) – veja AVALOKITESHVARA.
  • KANZEON (jap.) – veja AVALOKITESHVARA.
  • KARMA (sânsc.; p?li KAMMA; jap. INGA, INNEN; tib. LE/ LAS) – ação; causa e efeito.
  • KARMAPA (tib. KA RMA PA) – líder da escola tibetana KARMA KAGYÜ.
  • KARUNA (sânsc. e p?li) – compaixão; um dos quatro BRAHMA-VIHARAS.
  • KASAYA (sânsc.) – veja KESA.
  • KEGON-KYÔ (jap.) – veja AVATAMSAKA SUTRA.
  • KEGON[-SHÛ] (jap.) – Escola da Guirlanda de Flores; escola fundada no Japão pelo monge chinês Shen-hsiang (jap. Shinshô), com base nos ensinamentos da escola chinesa HUA-YEN.
  • KEIZAN JÔKIN – monge ZEN japonês (1268-1325) da linhagem SÔTÔ. KEKKA-FUZA (jap.; sânsc. PADMASANA) – posição de lótus completa, com cada pé sobre a coxa oposta.
  • KENSHÔ (jap.) – estado mental próximo à iluminação.
  • KESA (jap.; sânsc. KASAYA) – manto; parte do hábito utilizado pelos monges ZEN.
  • KHUDDAKA-NIK?YA (p?li) – Coleção Curta; uma das seções do SUTTA PITAKA.
  • KIN’HIN (jap.) – andar ZEN, praticado entre os períodos de ZAZEN.
  • KÔAN (jap.; chin. KUNG-AN) – frase ou episódio ZEN que utiliza o paradoxo para transcender a lógica ou os preceitos; utilizado especialmente pela escola RINZAI.
  • KÔBO-DAISHI – veja KÛKAI.
  • KOKORO (sino-jap. SHIN) – coração-mente.
  • KOSHA[-SHÛ] – escola japonesa surgida entre os séculos VII e VIII, baseada na escola chinesa CHU-SHE.
  • KSHANTI (sânsc.; p?li KHANTI) – paciência; um dos seis PARAMITAS.
  • KSHITIGARBHA (chin. T’I-T’SANG; jap. JIZÔ) – no buddhismo MAHAYANA, o BODHISATTVA que protege dos tormentos, principalmente as crianças.
  • KÛ (jap.) – veja SHUNYA.
  • KUAN-HSI-YIN (chin.) – veja AVALOKITESHVARA.
  • KUAN-YIN (chin.) – veja AVALOKITESHVARA.
  • K’UEI-CHI – monge chinês (632-835), discípulo de HSÜAN-TSANG e co-fundador da escola FA-HSIANG.
  • KÛKAI – monge japonês (774-835), também conhecido como KÔBO-DAISHI, que fundou a escola SHINGON com base nos ensinamentos da escola chinesa MI-TSUNG.
  • KUMARAJIVA – um dos principais tradutores de textos buddhistas do sânscrito para o chinês (344-413).
  • KUNG-AN (chin.) – veja KÔAN.
  • KYÔ (jap.) – veja SUTRA.
  • KYOSAKU (jap.) – no buddhismo ZEN, bastão utilizado para “despertar” os praticantes de ZAZEN com uma batida no ombro.

.:: L ::.

  • LALITAVISTARA (sânsc.) – biografia tradicional sobre o Buddha SHAKYAMUNI. LAMA (tib. BLA MA) – veja GURU.
  • LAMDRE (tib. LAM BRAS) – Caminho e Fruto; principal ensinamento da escola tibetana SAKYA.
  • LAMRIM (tib. LAM RIM) – Estágios do Caminho; principal ensinamento da escola tibetana GELUG.
  • LANKAVATARA SUTRA (sânsc.) – Discurso sobre a Descida ao [Sri] Lanka; texto do buddhismo MAHAYANA que enfatiza o despertar da não dualidade através da realização da natureza búddhica.
  • LIN-CHI-TSUNG (chin.) – veja RINZAI[-SHÛ].
  • LIU-TSU TA-SHIH FA-PAO-T’AN-CHING (chin.; jap. ROKUSO DAISHI HÔBÔDAN-GYÔ, DAN-GYÔ) – Discurso do Sexto Ancestral da Alta Plataforma do Tesouro do Dharma, ou simplesmente o Sutra da Plataforma; biografia do monge chinês HUI-NENG, sexto ancestral do ZEN na China.
  • LOBHA (sânsc. e p?li) – cobiça.
  • LO-HAN (chin.) – veja ARHAT.
  • LOKAPALA (sânsc.) – protetor do mundo; imagens muito comuns na entrada dos grandes monastérios, como guardiões do templo.
  • LONGCHENPA (tib. KLONG CHEN PA) – lama tibetano (1308-1364) de grande importância para a transmissão dos ensinamentos DZOGCHEN da escola NYINGMA.
  • LÜ-TSUNG (chin.; RITSU[-SHÛ]) – Escola da Disciplina; escola fundada pelo monge chinês TAO-HSÜAN (596-667) com base nos ensinamentos da escola indiana DHARMAGUPTAKA.

.:: M ::.

  • MADHYAMIKA (sânsc.) – filosofia MAHAYANA do Caminho do Meio, fundada pelos monges NAGARJUNA (século II) e ARYADEVA (século III).
  • MADHYAMIKA (sânsc.) – Caminho do Meio; ensinamento da escola MADHYAMIKA. MAHAKASHYAPA (sânsc.; p?li MAHAKASSAPA; jap. DAIKASHÔ, MAKAKASHÔ) – um dos grandes discípulos do Buddha SHAKYAMUNI, considerado o primeiro ancestral do ZEN.
  • MAHAMUDRA (sânsc.; tib. CHAGYA CHENPO/ PHYAG RGYA CHEN PO) – Grande Sinal; principal ensinamento da escola tibetana KAGYÜ.
  • MAHAPARINIBBANA-SUTTA (p?li) – texto do DIGHA-NIK?YA que relata os últimos anos da vida do Buddha SHAKYAMUNI.
  • MAHAPARINIRVANA-SUTRA (sânsc.) – coleção de textos do buddhismo MAHAYANA sobre a natureza búddhica.
  • MAHAPRAJNAPARAMITA-HRIDAYA SUTRA (sânsc.; jap. MAKA HANNYA HARAMITTA SHINGYÔ; tib. CHOMDENDEMA SHERABKYI PARARÖLTUCHINPE NYINGPO/ BDOM LDAN ‘DAS MA SHES RAB KYI PHA ROL TU PHYING PA’I SNYING PO) – um dos principais e mais breves textos do PRAJNA-PARAMITA SUTRA, de grande importância para o buddhismo MAHAYANA.
  • MAHASANGHIKA (sânsc.) – Grande Comunidade; escola que se separou do grupo STHAVIRAVADA após o concílio de Pataliputra, precursora do buddhismo MAHAYANA.
  • MAHASIDDHA (sânsc.) – Grande Adepto; mestre dos ensinamentos VAJRAYANA, dotado de poderes sobrenaturais ou SIDDHIS.
  • MAHASTAMAPRAPTA (sânsc.; chin.. SHIH-TZA; jap. SEISHI) – No buddhismo MAHAYANA, o bodhisattva que traz os seres ao conhecimento.
  • MAHAVAIROCHANA-SUTRA (sânsc.; jap. DAINICHI-KYÔ) – Discurso do Grande Radiante; texto VAJRAYANA de grande importância para as escolas MI-TSUNG e SHINGON.
  • MAHAVASTU (sânsc.) – Grande Evento; texto da escola MAHASANGHIKA sobre a vida do Buddha SHAKYAMUNI, marcando uma transição para o buddhismo MAHAYANA.
  • MAHAYANA (sânsc.) – Grande Veículo; movimento surgido por volta dos séculos I-II que procura valorizar a libertação de todos os seres através da compaixão dos BODHISATTVAS.
  • MAHAYANA-SHRADDHOTPADA-SHASTRA (sânsc.) – Tratado sobre o Despertar da Fé no Mahayana; texto do buddhismo MAHAYANA dos séculos V-VI, atribuído a ASHVAGHOSHA (séculos I-II).
  • MAHINDA – monge missionário indiano (século III a.C.) enviado pelo rei ASHOKA ao Sri Lanka.
  • MAHISHASIKA – escola que se separou do grupo VIBHAJYAVADA (século II a.C.) e que originou a escola Dharmaguptaka.
  • MAITREYA (sânsc.; chin. MI-LE; jap.
  • MIROKU; tib. JAMPA/ BYAMS PA) – buddha do futuro, que deverá aparecer no mundo para restaurar o Dharma.
  • MAITREYANATHA – monge de historicidade contestada, que teria vivida na Índia entre os séculos IV-V e que seria um dos fundadores da filosofia YOGACHARA.
  • MAITRI (sânsc.; p?li METTA) – bondade; uma das quatro BRAHMA-VIHARA. MAJJIMA-NIK?YA – Coleção Média; uma das seções do SUTTA PITAKA.
  • MAKA HANNYA HARAMITTA SHINGYÔ (jap.) – veja MAHAPRAJNAPARAMITA-HRIDAYA SUTRA.
  • MAKYÔ (jap.) – fenômenos ou distrações que podem ocorrer durante a prática de ZAZEN.
  • MALA (sânsc.; jap. NENJU; tib. TRENGWA/ PHRENG BA) – rosário de 108 contas para recitação de MANTRAS, DHARANIS, NENBUTSU etc.
  • MANAS (sânc. e p?li) – mente. MANASIKARA (p?li) – atenção.
  • MANDALA (sânsc.; jap. MANDARA; tib. KYILKHOR/ DKYIL ‘KHOR) – diagrama circular do buddhismo VAJRAYANA, representado a consciência iluminada como uma dimensão pura.
  • MANJUSHRI (sânsc.; chin. WEN-SHU; jap. MONJU; tib. JAMPEL/ ‘JAM DPAL) – no buddhismo MAHAYANA, o BODISATVA da sabedoria (sânsc. PRAJNA).
  • MANTRA (sânsc.; jap. SHINGON; tib. NGAG/ SNGAGS) – no buddhismo VAJRAYANA, série de sílabas que representam a fala iluminada.
  • MANTRAYANA (sânsc.) – Caminho do Mantra, VAJRAYANA.
  • MANUSHYA (sânsc.) – humano; um dos seus GATI.
  • MARA (sânsc. e p?li) – demônio da ignorância, do apego.
  • MARGHA (sânsc.; p?li MAGGA) – caminho (para a cessação do sofrimento); uma da QUATRO VERDADES NOBRES.
  • MARPA LOTSAWA (tib. MAR PA LO TSA BA) – tradutor tibetano (1012-1097), discípulo NAROPA e mestre do poeta MILAREPA; seus ensinamentos MAHAMUDRA foram passaram a ser transmitidos pela escola tibetana KAGYÜ.
  • MAUDGALYAYANA (sânsc.; p?li MOGGALANA) – um dos grandes discípulos do Buddha SHAKYAMUNI.
  • MAYA (sânsc.) – ilusão, aparência, decepção, delusão.
  • MIKKYÔ (jap.) – Ensinamento Secreto, VAJRAYANA.
  • MILAM (tib. RMI LAM) – sonho; uma das seis yogas de Naropa (tib. NARO CHÖDRUG).
  • MILAREPA (tib. MI LA RAS PA) – poeta tibetano (1025-1035), recebeu os ensinamentos MAHAMUDRA do tradutor MARPA e foi mestre do monge GAMPOPA, fundados da escola tibetana KAGYÜ.
  • MILINDAPANHA (p?li) – Questões de Milinda; texto da escola THERAVADA com o diálogo ente o rei Milinda (ou Menandro, século I a.C.) e o monge Nagasena.
  • MI-LO-FO (chin.) – Buddha da Felicidade; representação do monge ZEN chinês Pu-tai (século X), considerado uma encarnação do bodhisattva MAITREYA.
  • MIROKU (jap.) – veja MAITREYA.
  • MI-TSUNG (chin.) – Escola dos Segredos; escola VAJRAYANA chinesa, fundada no século VII pelos indianos Shuvhakarasimha (chin. Shan-wu-wei, 637-735), Vajrabodhi (chin. Chin-kung-chih, 663-723) e Amoghavajra (chin. Pu-k’ung, 705-774); deu origem à escola japonesa SHINGON.
  • MOHA (sânsc. e p?li) – ignorância, delusão, ilusão.
  • MOKUGYÔ (jap.) – peixe de madeira; no buddhismo japonês, tambor utilizado para recitar marcar a recitação dos SUTRAS.
  • MONDÔ (jap.) – pergunta e resposta; diálogo entre um mestre ZEN e um discípulo. MONJU (jap.) – veja MANJUSHRI.
  • MUDITA (sânsc. e p?li) – alegria; uma da quatro BRAHMA-VIHARAS.
  • MUDRA (sânsc.; chin. YIN; jap. INZÔ; tib. CHAGYA/ PHYAG RGYA) – sinal; gesto simbólico.
  • MUMONKAN (jap.) – veja WU-MEN-KUAN.
  • MYOHÔ-RENGE-KYÔ (jap.) – veja SADDHARMA-PUNDARIKA SUTRA.

.:: N ::.

  • NADI (sânsc.; tib. TSA/ RTSA) – canais de energia pelos quais circula o PRANA.
  • NAGA (sânsc.; chin. LONG; jap. RYÛ; tib. LU/ KLU) – dragão aquático com corpo de serpente e cabeça humana.
  • NAGARJUNA (sânsc.; tib. LUDRUB/ KLU SGRUB; jap. RYÛJUN) – monge indiano (séculos II-III), fundador da filosofia MADHYAMIKA.
  • NALANDA – universidade monástica indiana, fundada por volta do século II e destruída pelos muçulmanos entre os séculos XII-XIII.
  • NARAKA (sânsc.; p?li NIRAYA) – inferno; um dos seis GATI.
  • NARO CHÖDRUG (tib. NA RO CHOS DRUG) – Seis Yogas de NAROPA; ensinamentos VAJRAYANA do mahasiddha indiano NAROPA que foram transmitidos ao tradutor tibetano MARPA; chama interior (TUMO), corpo ilusório (GYULÜ), sonho (MILAM), clara luz (ÖSEL), estado intermediário (BARDO) e transferência de consciência (P’HOWA).
  • NAROPA (tib. NA RO PA) – mahasiddha indiano (1016-1100), discípulo de TILOPA e mestre do tradutor MARPA.
  • NEHAN (jap.) – veja NIRVANA.
  • NENBUTSU (jap.) – recitação do nome do Buddha AMITABHA (Amida); prática das escola JÔDO[-SHÛ] e JÔDO-SHIN[-SHÛ].
  • NGÖNDRO (tib. SNGON ‘GRO) – práticas preliminares do buddhismo VAJRAYANA NICHIREN – monge japonês (1222-1282), fundador da escola NICHIREN[-SHÛ].
  • NICHIREN[-SHÛ] – Escola do Lótus do Sol; escola japonesa fundada pelo monge NICHIREN, baseada no Sutra do Lótus (SADDHARMA-PUNDARIKA SUTRA).
  • NIK?YA (p?li) – coleção dos discursos de Buddha (SUTTA): DIGHA-NIK?YA, MAJJHIMA-NIK?YA, SAMYUTTA-NIK?YA, ANGUTTARA-NIK?YA, KHUDDAKA-NIK?YA.
  • NIRMANAKAYA (sânsc.) – corpo de emanação; veja TRIKAYA.
  • NIRODHA (sânsc.) – cessação (do sofrimento); uma das QUATRO VERDADES NOBRES.
  • NIRVANA (sânsc.; p?li NIBBANA; chin. NIEH-P’AN; jap. NEHAN; tib. NYANGENLEDEPA/ MYA NGAN LAS ‘DAS PA) – extinção do sofrimento.
  • NIRVANA (sânsc.) – nome de um ramo do buddhismo chinês, originado o século V, centralizado nos ensinamentos do MAHAPARINIRVANA SUTRA.
  • NYINGMA[-PA] (tib. RNYING MA [PA]) – Escola Antiga; escola VAJRAYANA tibetana surgida a partir dos ensinamentos DZOGCHEN dos indianos PADMASAMBHAVA, VIMALAMITRA e VAIROCHANA (século VIII).
  • NYORAI (jap.) – veja TATHAGATA.
.:: O ::.

  • ÔBAKU (jap.) – escola ZEN japonesa linhagem RINZAI.
  • ODDYANA (sânsc.; tib. ORGYEN/ tib. O RGYAN) – região no vale do Swat, entre o Afeganistão e o Paquistão, onde teriam surgido os TANTRAS dos buddhismo VAJRAYANA.
  • ÔRYÔ[-HA] (jap.; chin. HUAN-LUNG-PA’I) – linhagem da escola RINZAI, pertencente ao GOKE-SHICHISHÛ do buddhismo ZEN; foi introduzida no Japão pelo monge EISAI ZENJI.
  • ORYÔKI (jap.) – no buddhismo ZEN, refeição silenciosa.
  • ÖSEL (tib. ‘OD GSAL) – clara luz; uma das seis yogas de Naropa (NARO CHÖDRUG).
  • OTERA (jap.) – veja TERA.

.:: P ::.

  • PADMA (sânsc.; tib. PEMA/ PAD MA) – flor de lótus; um dos oito SÍMBOLOS AUSPICIOSOS, representando a pureza.
  • PADMASAMBHAVA (sânsc.; tib. PEMAJUNGNE/ PAD MA ‘BYUNG NAS) – também conhecido como o GURU RINPOCHE (Mestre Precioso), um dos introdutores do buddhismo no Tibet (século VIII), considerado fundador da escola NYINGMA.
  • PADMASANA (sânsc.) – postura do lótus. Veja KEKKA-FUZA.
  • PAGODE – veja STUPA.
  • PAI-LIEN[-TSUNG] (chin.) – Escola do Lótus Branco; escola TERRA PURA chinesa, fundada pelo monge Mao Tzu-yuan (século XII).
  • PALI – dialeto indiano derivado do sânscrito; a língua do cânone da escola THERAVADA.
  • PANCHEN LAMA (tib. PAN CHEN BLA MA) – título honorífico dado pelo quinto DALAI LAMA (1617-1682) ao abade do monastério tibetano Tashilhunpo.
  • PARAMARTHA – tradutor indiano (499-569), responsável pela versão chinesa de 278 volumes de textos buddhistas.
  • PARAMITA (sânsc.) – perfeição; no buddhismo MAHAYANA, seis atitudes de um BODHISATTVA: generosidade (DANA), ética (SHILA), paciência (KSHANTI), esforço (VIRYA), concentração (DHYANA) e sabedoria (PRAJNA).
  • PARINIRVANA (sânsc.; p?li PARINIBBANA) – extinção final do sofrimento, NIRVANA final.
  • PATRIARCA – fundador de uma escola ou um de seus sucessores na linhagem de transmissão de ensinamentos.
  • P’HOWA (tib. ‘PHO BA) – transferência de consciência; uma das seis yogas de Naropa (NARO CHÖDRUG).
  • P’HURBA (tib. PHUR PA) – no buddhismo VAJRAYANA, faca que simboliza a eliminação do apego ao eu, a transmutação das energias negativas através da compaixão.
  • PRAJNA (sânsc.; p?li PANNA; jap. HANNYA; tib. SHERAB/ SHES RAB) – sabedoria; uma das seis PARAMITAS.
  • PRAJNAPARAMITA SUTRA (sânsc.) – Discurso sobre a Perfeição da Sabedoria; coleção de aproximadamente 40 textos do buddhismo MAHAYANA, incluindo o Sutra do Coração (MAHAPRAJNAPARAMITA-HRIDAYA SUTRA) e o Sutra do Diamante (VAJRACCHEDIKA-PRAJNAPARAMITA SUTRA).
  • PRANA (sânsc.; tib. LUNG/ RLUNG) – vento de energia sutil.
  • PRATIMOKSHA (sânsc.; p?li PATIMOKKHA) – libertação individual.
  • PRATITYA-SAMUTPADA (sânsc.; p?li PARICCHA-SAMUTPADA) – surgimento interdependente.
  • PRATYEKA-BUDDHA (sânsc.; p?li PACCHEKA-BUDDHA; chin. PI-CHIH-FO; jap. BYAKUSHI-BUTSU; tib. RANG SANGS RGYAS/ RANGSANGYE) – realizador solitário; ARHAT que alcança o NIRVANA solitariamente.
  • PRETA (sânsc.; p?li PETA) – fantasma faminto, espírito carente; um dos seis GATI. PUDGALAVADA (sânsc.) – veja VATSIPUTRIYA.
  • P’U-HSIAN (chin.) – veja SAMANTABHADRA.
  • PUJA (sânsc.) – serviço religioso.
  • PUNYA (sânsc.) – mérito, virtude.
  • PU-TAI – monge ZEN chinês (século X), considerado uma encarnação do bodhisattva MAITREYA e geralmente representado como o Buddha da Felicidade (MI-LO-FO). P’U-T’I-TA-MO (chin.) veja BODHIDHARMA.

.:: Q ::.

  • QUATRO NOBRES VERDADES (sânsc. ARYASATYA; p?li ARYASATTA) – os ensinamentos básicos do buddhismo; as verdades do sofrimento (DUHKHA), da causa (SAMUDAYA), da cessação (NIRODHA) e do caminho (MARGHA).

.:: R ::.

  • RAHULA – filho do Buddha SHAKYAMUNI.
  • RAKAN (jap.) – veja ARHAT.
  • RAKUSU (jap.) – no buddhismo ZEN, pequeno KESA retangular, conferido aos monges e leigos ao receberem a ordenação.
  • RATNASAMBHAVA (sânsc.) – um dos cinco DHYANI-BUDDHAS.
  • REALIZAR – conceber de maneira nítida, perceber como realidade.
  • RIGPA (tib. RIG PA) – nos ensinamentos do DZOGCHEN, a natureza da mente, o estado desperto intrínseco.
  • RIME (tib. RIS MED) – movimento anti-sectarista do buddhismo tibetano, surgido no século XIX.
  • RINPOCHE (tib. RIN PO CHE) – precioso; título honorífico tibetano, dado a grandes lamas e professores.
  • RINZAI[-SHÛ] (jap.; chin. LIN-CHI-TSUNG) – uma das escolas do buddhismo ZEN japonês, dividida em duas linhagens (YÔGI e ÔRYÔ); enfatiza a prática do KÔAN. RITSU[-SHÛ] (jap.) – Escola da Disciplina; escola japonesa, fundada pelo monge chinês CHIEN-CHEN (jap. GANJIN) em 754, com base na escola chinesa LÜ-TSUNG.
  • RÔHATSU-SESSHIN (jap.) – retiro ZEN, tradicionalmente feitos nos oito primeiros dias de dezembro para celebrar o dia da iluminação do Buddha Shakyamuni (8 de dezembro).
  • RÔSHI (jap.) – venerável mestre; título honorífico dos mestres ZEN japoneses.

.:: S ::.

  • SADDHARMA-PUNDARIKA SUTRA (jap. MYOHÔ-RENGE-KYÔ) – Discurso do Lótus do Dharma Maravilhoso; texto do buddhismo MAHAYANA, de central importância para as escolas TENDAI e NICHIREN.
  • SADHANA (sânsc.) – texto que descreve uma liturgia, especialmente utilizado no buddhismo VAJRAYANA.
  • SAHA (sânsc.) – veja SAMSARA.
  • SAICHÔ – monge japonês (767-822) que fundou a escola TENDAI com base nos ensinamentos da escola chinesa T’IEN-T’AI e elementos das escolas HUA-YEN e MI-TSUNG.
  • SAKYA[-PA] (tib. SA SKYA [PA]) – escola VAJRAYANA tibetana responsável pela transmissão dos ensinamentos LAMDRE.
  • SAMADHI (sânsc.; jap. ZANMAI) – concentração, meditação; estado mental não-dualista, calmo e concentrado; uma das seis PARAMITAS.
  • SAMANTABHADRA (sânsc.; chin. PU-HSIAN; jap. FUGEN; tib. KÜNTUZANGPO/ KUN TU BZAN PO) – No buddhismo MAHAYANA, o BODHISATTVA das oferendas supremas e protetor dos professores do DHARMA; na escola NYINGMA do buddhismo VAJRAYANA tibetano, o buddha primordial (ADI-BUDDHA), que representa o DHARMAKAYA.
  • SAMBHOGAKAYA (sânsc.; tib. LONGCHÖPEKU/ LONGS SPYOD PA’I SKU) – veja TRIKAYA.
  • SAMSARA (sânsc. e p?li; chin. chin. LUN-HUI; jap. RINNEN; tib. ‘KHOR BA/ KHOR WA) – existência cíclica, na qual todos os seres estão sujeitos a constantes renascimentos e sofrimentos.
  • SAMSKHARA (sânc.; p?li SAMKHARA) – coisas e estados condicionados.
  • SAMU (jap.) – serviço, trabalho.
  • SAMUDAYA (sânsc.) – causa; uma das QUATRO VERDADES NOBRES.
  • SAMYAK-SAMBUDDHA (sânsc.; p?li SAMMA-SAMBUDDHA) – completamente iluminado.
  • SAMYUTTA-NIK?YA (p?li) – Coleção Agrupada; uma das seções do SUTTA PITAKA.
  • SAN-CHIEH-CHIAO (chin.) – Escola dos Três Estágios; escola chinesa dos períodos Sui (584-618) e Tang (618-907).
  • SANBÔ (jap.) – veja TRIRATNA.
  • SANDÔKAI (jap.) – veja T’SANG-T’UNG-CH’I.
  • SANGHA (sânsc. e p?li; jap. SÔ; tib. GEDÜN/ DGE ‘DUN) – comunidade buddhista, formado pelos monges, monjas, noviços, noviças, leigos e leigas; uma das Três Jóias (TRIRATNA).
  • SANGYE (tib. SANGS RGYAS) – veja BUDDHA.
  • SAN-LUN (chin.; jap. SANRON) – Escola dos Três Tratados; escola chinesa derivada da filosofia indiana MADHYAMIKA.
  • SANPAI (jap.) – três prostrações.
  • SANRON (jap.) – escola japonesa, fundada pelo monge coreano EKWAN em 625, derivada da escola chinesa SAN-LUN.
  • SARVASTIVADA (sânsc.) – Tudo Existe; escola que se separou do grupo STHAVIRADA durante a época do rei ASHOKA.
  • SATORI (jap.) – veja BODHI.
  • SATYASIDDHI (sânsc.; chin. CH’ENG-SHIH; jap. JÔJITSU) – principal texto das escolas CH’ENG-SHIH e JÔJITSU, escrito pelo monge indiano HARIVARMAN no século IV.
  • SAUTRANTIKA – escola surgida a partir da SARVASTIVADA indiana por volta de 150; seu ensinamento é baseado no VINAYA PITAKA e no SUTRA PITAKA, rejeitando os ABIDHARMA PITAKA.
  • SEISHI (jap.) – veja MAHASTAMAPRAPTA.
  • SEKITÔ KISEN (jap.) – veja SHIH-T’OU HSI-CH’IEN.
  • SENG-CHAO – monge chinês (374/8 -414) da escola SAN-LUN, renomado pensador e escritor.
  • SESSHIN (jap.) – retiro ZEN.
  • SHAKYA (sânsc.; p?li SAKKA) – clã nobre da antiga Índia, no qual nasceu o Buddha histórico, SHAKYAMUNI.
  • SHAKYAMUNI (sânsc.; p?li ) – Sábio dos Shakyas; o Buddha histórico, Siddhartha Gautama.
  • SHAMATHA-VIPASHYANA (sânsc.; chin. CHIH-KUAN; jap. SHIKAN) – meditação de permanência serena (SHAMATHA) e discernimento superior (VIPASHYANA).
  • SHAMBHALA (sânsc.) – reino mítico da Índia, onde teriam se originado os ensinamentos tântricos de Kalachakra do buddhismo VAJRAYANA.
  • SHANTIDEVA – monge indiano (séculos VII-VIII) da filosofia MADHYAMIKA, autor de livros sobre o buddhismo MAHAYANA.
  • SHAO-LIN[-SSU] (chin.; jap. SHÔRIN-JI) – monastério chinês, construído em 477, onde BODHIDHARMA se fixou e iniciou o buddhismo ZEN na China.
  • SHARIPUTRA (p?li SARIPUTTA) – um dos principais discípulos do Buddha SHAKYAMUNI.
  • SHASTRA (sânsc.) – tratado sobre filosofia MAHAYANA.
  • SHIGUSEIGAN (jap.) – quatro grandes votos do bodhisattva; salvar todos os seres, eliminar todas as ilusões, penetrar em todos os DHARMAS realizar o caminho de BUDDHA.
  • SHIH-T’OU HSI-CH’IEN (chin. jap. SEKITÔ KISEN) – monge ZEN chinês (864-949), autor do TS’ANG-T’UNG-C’HI (jap. SANDÔKAI).
  • SHIH-TZA (chin.) – veja MAHASTAMAPRAPTA.
  • SHIKAN (jap.) – veja SHAMATHA-VIPASHYANA.
  • SHIKANTAZA (jap.) – sentar-se apenas; ZAZEN.
  • SHILA (sânsc.; p?li SILA) – ética, preceitos; uma das seis PARAMITAS.
  • SHINGON[-SHÛ] – (jap.) – Escola da Palavra Verdadeira; escola VAJRAYANA japonesa fundada pelo monge KÛKAI (774-835), com base nos ensinamento da escola MI-TSUNG chinesa.
  • SHINRAN – monge japonês (1173-1262), que fundou a escola JÔDO-SHIN[-SHÛ] a partir dos ensinamentos da escola JÔDO[-SHÛ].
  • SHIN[-SHÛ] – veja JÔDO-SHIN[-SHÛ].
  • SHÔBÔ-GENZÔ (jap.) – Tesouro do Olho do Dharma Verdadeiro; principal obra do monge ZEN japonês DÔGEN ZENJI.
  • SHÔRIN[-JI] (jap.) – veja SHAO-LIN-SSU.
  • SHRAVAKA (sânsc.; chin. SHENG-WON; jap. SHÔMON; tib. NYAN THOS/ NYENT’HÖ) – ouvinte; ARHAT que alcançou o NIRVANA através dos ensinamentos do Buddha SHAKYAMUNI.
  • SHUNYA (sânsc.; p?li SUNNA; jap. KÛ; tib. TONGPA/ STONG PA) – vazio; ausência de uma existência inerente, independente.
  • SHUNYATA (sânsc. STONG PA NYID) – vacuidade.
  • SIDDHARTHA GAUTAMA (sânsc.; p?li SIDDHATTHA GOTAMA) – o fundador do buddhismo, o BUDDHA histórico (563 – 483 a.C.).
  • SIDDHI (sânsc.) – no buddhismo VAJRAYANA, poderes sobrenaturais surgidos a partir do controle do corpo e da mente.
  • SÍMBOLOS AUSPICIOSOS (sânsc. ASHTANGA-MANGALA) – oito símbolos, representando a dignidade (pára-sol), o poder (peixes), a vitória mundana (concha), a pureza (lótus), a imortalidade (vaso), a vitória espiritual (estandarte), a eternidade (nó sem fim) e o ensinamento do Buddha (roda do DHARMA).
  • SKANDHA (sânsc.; p?li KHANDA) – agregados que constituem a realidade; forma, sensação, percepção, vontade e consciência.
  • SÔJI-JI – um dos principais monastérios da escola SÔTÔ do buddhismo ZEN japonês.
  • SÔTÔ[-SHÛ] (jap.; chin. TS’AO-TUNG[-TSUNG]) – uma das principais escolas ZEN do Japão, fundada por DÔGEN ZENJI (1200-1253) com base na escola TS’AO-TUNG-TSUNG chinesa; enfatiza a prática do ZAZEN.
  • STHAVIRAVADA (sânsc.) – escola que se separou do grupo MAHASANGHIKA após do concílio de Pataliputra.
  • STHIRAMATI – filósofo indiano (século VI) da escola YOGACHARA.
  • STUPA (sânsc.; p?li THUPA; tib. CHÖRTEN/ CHOS RTEN) – relicário para guardar restos mortais dos grandes mestres.
  • SUBHUTI – um dos principais discípulos do Buddha SHAKYAMUNI.
  • SUKHAVATI – TERRA PURA do Buddha AMITABHA.
  • SUTRA (sânsc.; p?li SUTTA; chin. CHING; jap. KYÔ; tib. DO/ MDO) – discurso de Buddha.
  • SUTRA PITAKA (sânsc.; p?li SUTTA PITAKA) – Cesto dos Discursos; parte do TRIPITAKA.
  • SVABHAVA (sânsc.) – existência inerente.
  • SWASTIKA (sânsc.) – na Ásia, símbolo milenar de boa sorte e felicidade, sem qualquer relação com o nazismo.

.:: T ::.

  • T’AI-HSU – monge chinês (1889-1947) que ajudou a revitalizar o buddhismo na China.
  • TAISHÔ ISSAIKYÔ (jap.) – edição do TRIPITAKA chinês no Japão.
  • TALIDADE (sânsc. TATHATA, ing. SUCHNESS) – a verdadeira natureza dos fenômenos, tal como são.
  • TAN (jap.) – no buddhismo ZEN, plataforma de madeira onde se pratica ZAZEN.
  • TANTRA (sânsc.; tib. GYÜ/ RGYUD) – no buddhismo VAJRAYANA, textos esotéricos com doutrinas especiais para a transformação da mente.
  • TAO-AN – monge chinês (312-385), pioneiro do buddhismo na China.
  • TARA (sânsc.; jap. TARANI BOSATSU; tib. DRÖLMA/ SGROL MA) – no buddhismo MAHAYANA, bodhisattva feminina da compaixão; muito venerada no buddhismo tibetano.
  • TARIKI (jap.) – poder do outro (o poder do Buddha AMITABHA para alcançar a iluminação); oposto de JIRIKI.
  • TATHAGATA (sânsc.; p?li; jap. NYORAI) – perfeito.
  • TEISHÔ (jap.) – ensinamento ZEN.
  • TENDAI[-SHÛ] – escola japonesa fundada pelo monge SAICHÔ com base nos ensinamentos da escola chinesa T’IEN-T’AI.
  • TENGYUR (tib. BSTAN ‘GYUR) – veja KANGYUR TENGYUR.
  • TERA (jap.) – templo ou monastério buddhista.
  • TERMA (tib. GTER MA) – tesouro; no buddhismo VAJRAYANA, texto escondido para ser descoberto por um TERTÖN no tempo apropriado.
  • TERRA PURA – no buddhismo MAHAYANA, reino búddhico associado aos DHYANI-BUDDHAS.
  • TERTÖN (tib. GTER STON)- no buddhismo VAJRAYANA, descobridor de TERMAS.
  • THANGKA (tib. THANG KA) – pintura buddhista tibetana.
  • THERAVADA (p?li) – Ensinamentos dos Antigos; escola do grupo STHAVIRAVADA fundada pelo monge Moggaliputta Tissa.
  • T’IEN-T’AI (chin.; jap.; TENDAI) – Escola da Plataforma Celestial; escola fundada pelo monge chinês CHIH-I (538-597) com base nos ensinamentos do Sutra do Lótus (SADDHARMA-PUNDARIKA SUTRA).
  • TILOPA (tib. TI LO PA) – mahasiddha indiano (989-1069) que transmitiu os ensinamentos MAHAMUDRA ao seu discípulo NAROPA; sua linhagem deu origem à escola tibetana KAGYÜ.
  • TI-LUN (chin.) – Escola dos Tratados dos Estágios; escola chinesa baseada na filosofia indiana YOGACHARA foi predecessora da escola HUA-YEN.
  • TIRYAK (sânsc.) – animais; um os dos seis GATI.
  • TISARANA (p?li) – veja TRIRATNA.
  • T’I-T’SANG (chin.)- veja KSHITIGARBHA.
  • TRÊS JÓIAS – veja TRIRATNA.
  • TRÊS PILARES DO ZEN – grande resolução (DAIFUNSHI), grande raiz de fé (DAISHIKAI) e grande dúvida (DAIGIDAN).
  • TRÊS RAÍZES (tib. TSAWESUM/ RTSA BA’I GSUM) – os três objetos de refúgio do buddhismo VAJRAYANA; o mestre (GURU), a divindade meditacional (YIDAM) e a DAKINI.
  • TRÊS REFÚGIOS – veja TRIRATNA.
  • TRIKAYA (sânsc.) – no buddhismo MAHAYANA, os três corpos do buddha; corpo do Dharma (DHARMAKAYA), corpo do êxtase completo (SAMBHOGAKAYA) e corpo da emanação (NIRMANAKAYA).
  • TRILAKSHANA (sânsc.; p?li TILAKKHANA) – três ramos que caracterizam o samsara; impermanência (ANITYA), sofrimento (DUHKHA) e não-eu (ANATMAN). TRIPITAKA (sânsc.; p?li TIPITAKA) – Três Cestos; cânone buddhista, formado pelo Cesto das Disciplinas (VINAYA PITAKA), Cesto dos Discursos (SUTRA PITAKA) e Cesto dos Ensinamentos Especiais (ABIDHARMA PITAKA). TRIRATNA (sânsc.; p?li TIRATNA; jap. SANBÔ; tib. KÖNCHOGSUM/ DKON MCHOG GSUM) – Três Jóias, Três Preciosos; os três refúgios do buddhismo: o iluminado (BUDDHA), o ensinamento (DHARMA) e a comunidade buddhista (SANGHA).
  • TRISHARANA (sânsc.; p?li TISARANA) – Três Refúgios, TRIRATNA.
  • TS’ANG-T’UNG-CHI’I (chin.; jap. SANDÔKAI) – Identidade do Relativo e do Absoluto; poema do monge ZEN chinês SHIH-T’OU HSI-CH’IEN (jap. SEKITÔ KISEN).
  • TS’AO-SHAN PEN-CHIH (chin.; jap. SÔZAN HONJAKU) – monge ZEN japonÊs (840-901), um dos fundadores da linhagem TS’AO-TUNG[-TSUNG] (SÔTÔ[-SHÛ]). TS’AO-TUNG[-TSUNG] (chin.; jap. SÔTÔ[-SHÛ]) – escola ZEN chinesa, fundada por TUNG-SHAN LIANG-CHIEH (jap. TÔZAN RYÔKAI) e TS’AO-SHAN PEN-CHIH (jap. SÔZAN HONJAKU), introduzida no Japão pelo monge EIHEI DÔGEN. TSO-CH’AN (chin.) veja ZAZEN.
  • TSONGKHAPA (tib. TSONG KHA PA) – monge tibetano (1357-1419), também conhecido como JE RINPOCHE, fundador da escola GELUG e criador dos ensinamentos LAMRIM.
  • TSUNG-MI – monge chinês (780-841), último patriarca da escola chinesa HUA-YEN. TÜLKU (tib. SPRUL SKU) – corpo de emanação, SAMBHOGAKAYA; no buddhismo tibetano, pessoa reconhecida como o renascimento de um LAMA falecido.
  • TUMO (tib. GTUM MO) – chama interior; uma das seis yogas de Naropa (NARO CHÖDRUG).
  • TU-SHUN – monge chinês (557-640), primeiro patriarca da escola HUA-YEN.

.:: U ::.

  • UNMEM[-SHÛ] (jap.) – escola ZEN japonesa, derivada da escola YUN-MEN[-TSUNG] chinesa.
  • UNMON BEN’EN (jap.) – veja YUN-MEN WEN-YEN.
  • UNSUI (jap.) – noviço ZEN.
  • UPALI – um dos principais discípulos de Buddha, recitador do VINAYA PITAKA.
  • UPASAKA (sânsc. e p?li) – leigo.
  • UPASIKA (sânsc. e p?li) – leiga.
  • UPAYA (sânsc.) – método, meios hábeis.
  • UPEKSHA (sânsc.; p?li UPEKKA) – equanimidade; uma das quatro BRAHMA-VIHARAS.

.:: V ::.

  • VAIBHASHIKA (sânsc.) – filosofia derivada da escola SARVASTIVADA.
  • VAIROCHANA (sânsc.; jap. DAINICHI NYORAI) – um dos cinco DHYANI-BUDDHAS, muito venerado pela escola japonesa SHINGON.
  • VAJRA (sânsc.; jap. KONGÔ-SHO; tib. DORJE/ RDO RJE) – diamante; símbolo do vazio indestrutível.
  • VAJRACCHEDIKA-PRAJNAPARAMITA SUTRA (jap. KONGÔ-KYÔ) – Discurso do Lapidador de Diamantes da Perfeição da Sabedoria; texto do buddhismo MAHAYANA, integrante do PRAJNAPARAMITA SUTRA.
  • VAJRADHARA (sânsc.; tib. DORJECHANG/ RDO RJE ‘CHANG) – Detentor do VAJRA; no buddhismo VAJRAYANA, o buddha da mente pura, o aspecto SAMBHOGAKAYA do Buddha.
  • VAJRADHARMA (sânsc.; tib. DORJECHÖ/ RDO RJE CHOS) – Ensinamento VAJRA; no buddhismo VAJRAYANA, o buddha da fala pura.
  • VAJRASATTVA (sânsc.; tib. DORJE SEMPA/ RDO RJE SEMS DPA’) – Ser VAJRA; no buddhismo VAJRAYANA, o buddha do corpo puro, associado à purificação. VAJRAYANA (sânsc.; tib. DORJETEPA/ RDO RJE THEG PA) – Veículo de Diamante; forma esotérica do buddhismo MAHAYANA, baseada nos ensinamentos dos TANTRAS.
  • VASUBANDHU – monge indiano da escola SARVASTIVADA que teria vivido pro volta dos séculos IV-V.
  • VATSIPUTRIYA – escola surgida por volta de 240 a.C. a partir da do grupo STHAVIRAVADA; também conhecida como PUDGALAVADA.
  • VIBHAJYAVADA – escola surgida por volta de 240 a.C. a partir do grupo STHAVIRAVADA; deu origem às escolas MAHISHASIKA e THERAVADA.
  • VIJNANAVADA (sânsc.) – veja YOGACHARA.
  • VIMALAKIRTI-NIRDESHA SUTRA (sânsc.) – Discurso de Vimalakirti; texto do buddhismo MAHAYANA escrito por volta do século II.
  • VINAYA PITAKA – (sânsc.) – Cesto das Disciplinas; parte do TRIPITAKA. VIPASHYANA (p?li VIPASSANA) – veja SHAMATHA-VIPASHYANA.
  • VIRYA (sânsc. e p?li) – esforço; uma das seis PARAMITAS.
  • VISUDDHI-MAGGA (p?li) – Caminho da Pureza; texto da escola THERAVADA escrito pelo monge BUDDHAGHOSA no século V.

.:: W ::.

  • WAKA (jap.) – poema japonês de 31 sílabas.
  • WAT (tail.) – templo buddhista tailandês.
  • WATO (jap.) – ponto crucial de um KÔAN.
  • WEN-SHU (chin.) – veja MANJUSHRI.
  • WEN-TU (chin.) – veja MONDÔ.
  • WON (cor.) – círculo; movimento buddhista coreano fundado pro Soe-tae San (1891-1943).
  • WU (chin.) – veja BODHI.
  • WU-MEN-KUAN (chin.; jap. MUMONKAN) – Portão sem Portão; coletânea de 48 KÔANS, compilados pelo monge chinês WU-MEN HUI-K’AI.
  • WU-MEN HUI-K’AI (chin.; jap. MUMON EKAI) – monge ZEN chinês (1183-1260) da linhagem YÔGI da escola RINZAI, autor do WU-MEN-KUAN.
.:: Y ::.

  • YAB-YUM (tib. YAB YUM) – pai-mãe; no buddhismo VAJRAYANA tibetano, representação simbólica da inseparabilidade dos meios hábeis (UPAYA) e da sabedoria (PRAJNA).
  • YAKUSHI NYORAI (jap.) – veja BHAISHAJYAGURU.
  • YAMA – na mitologia indiana, o demônio da morte.
  • YASHODHARA – a esposa de Siddhartha GAUTAMA, YESHE (tib. YE SHES) – nos ensinamentos do DZOGCHEN, a sabedoria primordial, o estado desperto atemporal. YESHE TSOGYEL (tib. YE SHES MTSHO RGYAL) – consorte tibetana (757-817) do mahasiddha PADMASAMBHAVA.
  • YATHA-BHUTA (sânsc. e p?li) – as coisas como elas são.
  • YIDAM (sânsc. ISHTA-DEVATA; tib. YID DAM) – Mente de Compromisso; no buddhismo VAJRAYANA, divindade meditacional visualizada durante as práticas (SADHANAS).
  • YOGA (sânsc.) – união, ligação.
  • YOGACHARA (sânsc.) Aplicação de Yoga; também conhecida como VIJNANAVADA, filosofia MAHAYANA fundada pelos monges ASANGA e VASUBANDHU, baseada no ensinamento do CHITTAMATRA.
  • YOGACHARA-BHUMI SHASTRA (sânsc.) – Tratado sobre os Estágios da Aplicação de Yoga; principal texto da filosofia YOGACHARA, escrito pelo monge ASANGA. YÔGI[-HA] – (chin. YANG-CH’I-P’AI) – linhagem da escola ZEN japonesa RINZAI, fundada pelo monge chinês YANG-CH’I FANG-HUI (jap. YÔGI HÔE) e pertencente ao GOKE-SHICHISHÛ.
  • YUN-MEN[-TSUNG] – escola ZEN fundada pelo monge chinês YUN-MEN WEN-YEN; deu origem à escola UNMEI[-SHÛ] no Japão.
  • YUN-MEN WEN-YEN (chin.; jap. UNMON BEN’EN) – monge ZEN chinês (864-949), fundador da escola YUN-MEN[-TSUNG] (jap. UNMON[-SHÛ]).

.:: Z ::.

  • ZABUTON (jap.) – almofada quadrada sobre a qual se coloca o ZAFU.
  • ZAFU (jap.) – almofada redonda para a prática do ZAZEN.
  • ZANMAI (jap.) – veja SAMADHI.
  • ZAZEN (jap.; chin. TSO-CH’AN) – Sentar-se Zen; meditação do buddhismo ZEN, sem pensamentos ou objetos.
  • ZEN (jap.; sânsc. DHYANA; chin. CH’AN) – meditação; uma das principais escolas do buddhismo MAHAYANA.
  • ZENDÔ (jap.) – sala onde se pratica ZAZEN.

1 thoughts on “Termos Budhista e Seus Significados

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.