Como poderemos interpretar a dificuldade que temos de dar nosso testemunho de humildade em determinadas circunstâncias das nossas vidas? Com certeza é pela ignorância às leis espirituais que nos regem. Reconhecemos que a humildade não é muito utilizada por uma grande parte de pessoas quando em situações embaraçosas que nos clamem mais compreensão do que ferocidade. Ao contrário do que pareça, a muitos olhos vistos, são tidas como covardes à frente dos seus ofensores.

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Quanto ao assunto em pauta, veremos que o Instrutor Albano Metelo mostrava numa tela cinematográfica uma leva de espíritos em zonas de sofrimento. Mostra, portanto, a virtude da sua humildade quando, em palestra em um dos planos espirituais invisíveis a muitos seres encarnados, chamado “Templo da Paz” relatado por André Luiz no livro “Obreiros da Vida Eterna, pelo lápis de Chico Xavier. Vejamos: “ Muitos de vós sabeis que tenho nesses centros expiatórios os que me foram pais bem-amados na derradeira experiência vivida na carne…”. Com toda a certeza, não teríamos capacidade suficiente para expor assuntos familiares que pese sua moralidade em baixa a uma platéia de espíritos reunidos ali para aprender a arte dessa virtude, de ser grande diante da pequenez em mostra.

Diante da citação acima, ele conclui seu pensamento, para admiração dos ouvintes: “… no entanto, credes, não nos move qualquer propósito egoístico nas tarefas de auxílio, porque temos aprendido com o Senhor que a nossa família se encontra em qualquer parte”. Belíssima passagem. É um aprendizado bastante profundo e transparente, onde nos faz repensar acerca do Amor incondicional, ou seja, não aquele que tão somente direcionamos para os nossos familiares, e, olhem lá… Quão belo e que nos faz tão bem amar sem distinção de credo, cor, religião, sexo… Será que estamos mesmo preparados para assumir para o mundo as verdadeiras renúncias que os primitivos seguidores de Jesus as tinham como apoio às suas mais íntimas impressões do Cristo que surgia? Sem desanimar esse ou aquele cristão, não estamos ainda prontos.

A reforma íntima na sua essência de melhoria pessoal é bem mais abrangente do que nos posicionarmos tão somente, em palanques ou tribunas. Mera utopia. A simplicidade faz a ocasião quando os corações se sintam mais harmônicos. A criteriosa escolha entre “quantidade” e “qualidade”, aqui se nos mostram um leque de pensamentos aonde a nossa assertiva é a mesma quando Jesus nos asseverou: “Muitos os chamados e poucos os escolhidos”. Muito trabalho esse no pastoreio de almas para o rebanho do Senhor.

Não me admira que homens, os mais espíritas também, se sintam melhores quando o assunto é conhecimento pessoal. Contudo, ele sem prática enferruja. Dá vazão às traças esfomeadas da estupidez. O saber, no seu todo desmistifica o sábio do insciente. Enquanto que o primeiro se se reconhece ainda nada saber, o segundo se projeta como pseudossábios em sua limitada visão da própria ignorância que se nutre sem nenhum controle e razão. Estaríamos, assim, de acordo, Leitor Amigo? Cap.1-k

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