Aécio Cesar

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            Você alguma vez já pensou se Deus em algum momento parasse de trabalhar? O que seria da Sua criação sem o Seu Hausto de Vida? Com certeza todos nós morreríamos. Contudo, como poderemos admitir uma vida monótona num paraíso celeste sem que nos preocupemos como anda lá nossos parentes e amigos também residentes na Vida além da vida, mas em lugares tenebrosos de sofrimento e dor?

            André Luiz é conciso no assunto quando nos relata no livro “No Mundo Maior”, na psicografia do médium Chico Xavier: “… fazia-me sentir o trabalho, a responsabilidade”. O acolhimento de Amigos Espirituais cônscios do trabalho a ser desenvolvido no resgate de espíritos ainda presos às sensações da matéria, exaspera todos os nossos aluviões de compreensão e zelo.

            Sim. Depois da sensação da morte do corpo físico, o trabalho é intenso e compensador. O inferno com suas chamas e como partícipe o mal, não são eternos, pois ambos são passageiros, criações humanas nada salubres, porque Deus é sempre do bem.

            Todo trabalho edifica o homem desde os mais insignificantes até aqueles que se ressaltam na construção do progresso de um povo. Infelizmente em nosso país muita gente deseja ficar na sombra e água fresca de trabalhadores que doam sangue para sobreviver à essa enchente de corrupção que está maculando um país onde verdadeiros homens de caráter deixaram seus melhores exemplos.

            Cada país tem seus representantes que o povo merece. E não é por menos, não é mesmo? Até quando esse mesmo povo terá vergonha de si mesmo e admitir uma reforma política nunca dantes realizada num país que se diz democrático mas que em suas terras ainda reina uma ditadura, agora civil?

            Não precisamos passar por tudo isso que estamos passando, mas para milhares e milhares de brasileiros o sofrimento, ainda que indesejável, reina incólume nas terras brasilinas.

            Mas para que toda reforma – aquela também religiosa – nos seus diversos ângulos de apresentação dê seus frutos sazonados é indispensável uma reforma íntima alicerçada na fé raciocinada e na esperança de que o Brasil honre suas palavras de Ordem e Progresso.

            Sem a ordem o caos se instala e sem uma dinâmica de trabalho onde todos compartilhem uma dignidade justa de viver e de conviver com o semelhante, o progresso não se desenvolve.

            Devemos refletir e aceitar de que sem o Amor de nada valerá em nossas vidas a ordem das coisas e o progresso dos povos.

            Creio que ninguém precisa ser sábio ou filósofo para saber o que o país necessita para que o equilíbrio e a sintonia sejam colunas de sustentação alicerçadas na confraternização universal. Os Dez Mandamentos ainda estão em voga, embora os homens ainda acreditem que alimentando tradições religiosas o Brasil sai do abismo em que homens comuns o colocaram. Continuemos com as rezas. Mas o maior potencial para a nosso caráter não está somente na boca que reza, mas sim nos braços que se abraçam. Concorda comigo Leitor Amigo?

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