Aracy Balabanian deixa como legado exemplos ímpares de dignidade, incomum talento e sábias lições de humildade

Lino Tavares

A dramaturgia brasileira perdeu Aracy Balabanian nesta segunda-feira (7/08/2023) uma de suas mais consagradas atrizes, com o falecimento ocorrido aos 83 anos, no Rio de Janeiro, Ela foi um ícone da televisão brasileira, com passagem pelos principais canais de TV do país.

A dramaturgia brasileira perdeu Aracy Balabanian nesta segunda-feira (7/08/2023) uma de suas mais consagradas atrizes, com o falecimento ocorrido aos 83...

Nascida em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, revelou seu pendor artístico ainda menina, atuando amadoristicamente.

Estreou na TV Record, em 1964, na produção Marcados pelo Amor, passando a atuar, pouco tempo depois, na Rede Tupy, onde protagonizou cenas em novelas como Antônio Maria, Nino o Italianinho e A Fábrica. Em 1972, brilhou intensamente ao lado da atriz Regina Duarte, na Rede Globo, estrelando a irreverente “Dona Armênia”, em Rainha da Sucata, que se tornaria um dos papéis mais marcantes de sua carreira.

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Na emissora de TV carioca, consolidou sua condição de estrela de primeira grandeza, atraindo o apreço de milhões de telespectadores com sua maneira sui generis de representar, que se caracterizava em breves pitadas de humor em suas interpretações.

Com esse espírito criativo e bem humorado, viveu papéis inesquecíveis em obras televisivas que marcaram épocas como A próxima Vítima, Da Cor do Pecado, Passione e Cheias de Charme. Deu campo total ao seu veio humorístico, desempenhando a personagem “Cassandra”, uma das figuras mais engraçadas do programa Sai de Baixo, dirigido por Miguel Falabella.

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Seu meio século de sucessos na arte de representar confunde-se com o auge das grandes produções nacionais, em cuja trajetória tornou-se reconhecida por apreciadores e críticos do teatro, cinema e televisão. De posse desse perfil, Aracy Balabanian foi cinco vezes indicada ao Troféu Imprensa, tendo-o conquistado em 1995, fazendo por merecer também um Prêmio APCA e outro de Melhores do Ano, por seu papel antagônico em A Próxima Vítima.

Como outros “monstros sagrados” das artes cênicas, que partiram, Aracy Balabanian deixa como legado exemplos ímpares de dignidade, incomum talento e sábias lições de humildade na gratificante arte de representar com aguçado senso interpretativo em que o saber e o querer andam sempre de mãos dadas.

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