Se encaminhar o pedido protocolado no Senado por líderes da oposição, corre o sério risco de ele ser aprovado

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Lino Tavares

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Está falando uma cabeça pensante na direita brasileira que oriente como convém as lideranças patriotas, que fazem oposição ao atual desgoverno, a combaterem com eficácia essa esquerda putrefata que voltou ao poder chancelada pelo STF, que aparelhou o TSE no sentido de conduzir o processo eleitoral favoravelmente aos seus interesses politiqueiros.

Um erro estratégico da oposição patriota 1
Declaração de Luis Roberto Barroso ocorreu após ser vaiado por grupo de estudantes em congresso da UNE em Brasília.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Essa falta de visão estratégica dos oposicionistas fica comprovada no recente pedido de Impeachment do ministro Barroso, por ter dito publicamente o que todo mundo já sabia, ao afirmar num evento da UNE “Nós derrotamos o bolsonarismo”.

Se Rodrigo Pacheco encaminhar esse pedido protocolado no Senado por líderes da oposição, corre o sério risco de ele ser aprovado, inclusive com o apoio de senadores da base do Governo.

E não fariam isso por discordarem do que disse Barroso, mas para tirar um esquerdista que tem pela frente apenas mais dez anos no cargo, dando a Lula a chance de nomear coisa ainda pior, como o comunista Flávio Dino. para substituí-lo, com a vantagem de prolongar por mais tempo ainda a permanência de um de seus “paus mandados” na Suprema Corte, já que Dino, por ser mais novo, teria vinte anos para permanecer como ministro do STF,

Está falando uma cabeça pensante na direita brasileira que oriente como convém as lideranças patriotas, que fazem oposição ao atual desgoverno, a combaterem...
Na foto da esquerda o presidente do senado Rodrigo Pacheco com Lula, na foto da direita o presidente da Câmara Arthur Lira com Lula.

A confissão de parcialidade político-eleitoral de Barroso deveria ser interpretada. isso sim, como um grave arranhão no processo eleitoral que elegeu a chapa Lula-Alckmin presidente da República, com direito a um pedido de anulação do pleito presidencial, haja vista que às vésperas da eleição esse ministro que se declarou anti-bolsonarista presidiu o Tribunal Superior Eleitoral, ocasião em que pressionou o Congresso a não aprovar o projeto do voto impresso auditável, que daria transparência ao sufrágio eletrônico.

Se existe um pedido de Impeachment que está caindo de maduro, este é o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já deu mostras inequívocas de que lado está ideologicamente, ao afirmar com todas as letras que considera a ditadura venezuelana uma democracia, não passando de narrativas as críticas que têm sido feitas ao governo ditatorial de Nicolás Maduro, recentemente recebido com honras de chefe de estado em nosso país.

Acrescente-se a isso as viagens caríssimas do atual governo, em cujos encontros internacionais de que participa desmerece o Brasil dia após, como o descaso que fez do presidente do Chile, Gabriel Boric, na Reunião da Comunidade Econômica Europeia, chamando-o de “jovem sequioso e apressado”, pelo fato de ter defendido maior apoio à Ucrânia para se defender dos ataques russos àquele país invadido.

Sabe-se que dificilmente algum dos pedidos de Impeachment protocolados contra Lula, por mais razões que o justifique, terá chance de ser encaminhado para votação em plenário pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem-se revelado no exercício do cargo mais um fisiologista à cata de cargos e privilégios advindos do governo do que aquele parlamentar de direita que se dizia ser durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Está falando uma cabeça pensante na direita brasileira que oriente como convém as lideranças patriotas, que fazem oposição ao atual desgoverno, a combaterem...
Lula e o ditador da Venezuela Nicolás Maduro

Contudo, não custa tentar, pois urge retirar da mais alta magistratura da nação esse traidor pátrio ladrão, velho e bom amigo de ditadores, como tem confessado publicamente, com a mesma cara de pau revelada desde quando era líder sindicalista, agitando as massas contra os que trabalham e produzem, algo que repetiu em suas desastrosas gestões à testa do Executivo, apoiando as invasões do MST, que sempre teve na conta de um “exército vermelho” ao alcance da mão.

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