Lino Tavares
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É possível afirmar, à luz do clamor popular, que a realização da Copa no Brasil não coaduna com a vontade da grande maioria da população. Nada contra o futebol, esse evento esportivo fabuloso, que tanto contribuiu para aumentar o conceito do Brasil no concerto das nações, servindo até de uma espécie de compensação a outros itens que nos envergonham perante o mundo, tais como índice de analfabetismo, crescimento pífio, taxa de mortalidade infantil, educação e saúde precárias, acidentes de trânsito e fundamentalmente a falta quase absoluta de segurança pública. A rejeição a isso é meramente econômica, já que a gastança desenfreada para a realização do certame mundial está consumindo dinheiro que poderia ser aplicado para minimizar o sofrimento da população, no tocante à falta de assistência em áreas sociais, como as recém citadas.
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Muito se fala sobre o Regime de Exceção vivido pelo país entre 1964 e 1984, sempre com a clara intenção de transmitir aos mais jovens, que não o vivenciaram, a impressão de um período de tirania, que na verdade, se comparado a ditaduras como as de Cuba, que o nosso Governo apoia, ou da Coreia do Norte, é como traçar um paralelo entre a hoje extinta Alemanha Oriental (comunista) e a Ocidental, integrada ao mundo live. Sob a orquestração de uma mídia “domesticada”, bem paga para mentir, negam-se obras importantes do chamado “Regime Militar”, das quais nos beneficiamos e sem as quais estaríamos vivendo um caos, caso não tivessem sido levadas a bom termo, de que é exemplo clássico a usina hidrelétrica de Itaipu, sem a qual estaríamos sofrendo hoje um colapso no setor energético.
Outra virtude daquela fase história da República, que poucos se dignam ressaltar, era o elevado grau de honestidade dos nossos governantes, todos tendo voltado para casa após o cumprimento do mandato (sem direito a reeleição) na mesma situação financeira que tinham quando assumiram o poder. A seriedade e a responsabilidade com as finanças públicas é outro fator que faz a diferença entre o que tivemos naquela época, na área da responsabilidade fiscal, e o que temos hoje com esse governo “Papai |Noel” que coloca a indumentária vermelha e sai a distribuir benesses, a torto e a direito, aqui e no exterior, em troca de favorecimentos eleitoreiros, que vão do simples voto ao custeio milionário de campanhas via caixa dois.
Para comprovar a tese, veja a seguir o que foi publicado no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, há cerca de trinta anos, quando João Havelange, então presidente da FIFA, propôs a realização da Copa do Mundo no Brasil, ao presidente João Figueiredo.
uma entidade que não tem vinculo com nenhuma entidade internacional séria, dirigida por pessoas no mínimo suspeitas ou envolvidas em escândalos, e nossa presidanta e seus asseclas beijam as mãos desses aproveitadores como se estivessem diante de algum secretario de Haia, motivo, se não tiver A copa do mundo como desviar, como roubar e como enriquecer (mais) ilicitamente, os militares estiveram no poder para que a corja comunista não entrasse e virássemos uma Cú….ba, parabéns a eles