Lino Tavares

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      Neologismo, como sabemos, é uma palavra nova que se incorpora ao linguajar de um povo. Qualquer um de nós pode criar um novo vocábulo, que poderá se tornar um neologismo, caso vire  voz corrente e venha a ser adotado oficialmente pelo vernáculo  falado no país. Existe uma pseudociência chamada “Numerologia”,  segundo a qual números e operações matemáticas baseadas em caracteres (principalmente do nome) podem ser interpretados de forma a predizer ou modificar o futuro ou características de personalidade.

Dando uma de Odorico Paraguaçu, o venerável prefeito de Sucupira, eu acabo de criar neste 1º de março de 2014 o embrião de um neologismo a que dou o nome de “Letralogia”, que seria a pseudociência das letras, já que desde a adolescência sempre encontrei facilidade para  criar passatempos como charadas, trocadilhos, etc, usando  o troca-troca de sílabas e letras. Movido por esse dom, veiculo na mídia uma coluna que criei há mais de duas décadas intitulada Imprensátira,  abordando humoristicamente os fatos do cotidiano.

      Em consonância com esse raciocínio, estreio aqui  minha recém criada “Letralogia”, baseado no refrão que diz “neste mundo nada acontece por acaso”. Quando aquele “sexteto de ministros do STF” votou pela desqualificação do crime de formação de quadrilha, favorecendo de forma cretina oito réus do esquema do mensalão,  a primeira coisa que me propus fazer foi procurar, nessa nominata de maus juízes, algum jogo de letras que permitisse transmitir uma ideia daquilo que passaram a representar, a partir dessa safadeza jurídica, aos olhos da opinião pública. Após jogar com o nome de cada um deles, para lá e para cá, não me foi difícil relacioná-los de forma a deixar patenteado a expressão que lhes define coletivamente com muita propriedade, como se vê na “logomarca” a seguir:

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2 thoughts on “A “Letralogia” do Sexteto da Suprema Corte

  1. Lino Tavares - comentarista do Terceiro Tempo Band e colunista da R.E.GibnaNat says:

    Obrigado por seu sábio e oportuno comentário, amigo José Muscatti Neto. Você tem absoluta razão quando se refere aos “socialistas”, palavra que virou um eufemismo pelo qual alguns comunistas se autodefinem, de vergonha de dizer o que realmente são. Sábio foi quem disse que o “socialismo” é a ciência de dividir com todos as coisas alheias. Essa cachorrada da Suprema Corte bem que poderia servir de pretexto para um projeto no Congresso Nacional propondo o fim das nomeações de Minisitros do STF, incorporando todas as cadeira da Suprema Corte como reta final da carreira de magistrados, assim como acontece nas forças armadas em relação aos postos de oficiais generais. Essa indecência de o Presidente nomear juiz do STF é como se o Corinthinas ou o Flamengo nomeassem os juízes de futebol para apitar o Brasileirão. Que árbitro dessa laia teria coragem de apitar um pênalti contra o clube que o nomeou. Mas isso é muito difícil de acontecer, porque tanto no Senado como na Câmara o predomínio das ações continua nas mãos de canalhas.

  2. José massucatti neto says:

    Lino recentemente escrevi sobre o caso e sobre a postura de um deles, onde um comunistazinho de plantão veio a defesa desses que ai estão e atacando aquele que persistiu, adoro trocar palavras com socialista, eles reforçam cada vez meu asco pelo comunismo e ainda mais confirmam serem estúpidos, não por falta de capacidade intelectual mas sim pelo simples fato de escolherem ser assim, a única coisa que o comunista tem de democrático, possibilita que você escolha entre agir como imbecil ou não. quanto ao trocadalho do carilho parabéns, nada caberia de forma tão adequada e apenas uma mente viva e atenta a detalhes perceberia isso, já os nossos socialistas tem pouca criatividade nesse tocante (criatividade apenas para enganar, mentir e roubar), vejam o slogan> um país rico é um país sem pobreza…. é como entrar para dentro sair para fora, descer para baixo, bom mais pedir o mínimo para um partido que tem como seu ícone maior um analfabeto e como sucessora uma toupeira seria muito.
    parabéns Lino

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