Ex-Gay, Cidadão Proibido? 1

Médico E.T.F.M

Já conheci muitos médicos, psicólogos e pedagogos que “acreditam” que a homossexualidade continua sendo um distúrbio ou transtorno intrinsecamente temporário; mas que pode se manter tanto pela vida inteira, quanto por um curto período nos seres humanos.

A permanência sugere depender principalmente da convicção do individuo: de que aquela tendência/atração sexual “lhe pertence” ou não.

Alguns até ousam comparar com um “vício ou dependência química”, que pode ser abdicado totalmente ou dominar totalmente o ser em questão. Ou seja, apesar de algumas pessoas terem momentos duradouros de “tesão”, excitação ou libido por influência de indivíduos do mesmo sexo (alguns até por animais ou objetos); estes sentimentos/fetiches ou emoções/bizarrices só serão perenes (ou não) especialmente se houver vazão e crença de que “devem ser perpétuos” (ou não).

Eu sou um destes que interpreta a homossexualidade como uma fase, uma “tentação comum” que pode ser comparada ao “adultério” para fins didáticos. Entendo haver simplificadamente dois tipos de adúlteros: um genuíno e outro em potencial; ambos limitados temporalmente pela “vontade”.

O “genuíno” se envolve amorosamente (não necessariamente sexualmente) com outras pessoas na vida real, o “potencial” deseja e fantasia apenas na sua mente um relacionamento extraconjugal.

Ambos os tipos de adúlteros só são assim identificados enquanto mantiverem “atuações físicas ou estimulações psicológicas” de relação ou conteúdo amorosos com outras pessoas que não seu cônjuge.

Entretanto, estes também deveriam deixar imediatamente de ser “tipificados como adúlteros” (por si mesmo e por seus observadores) assim que abandonassem estas “atividades” (mentais ou realmente práticas), demonstrando sua fidelidade matrimonial.

A homossexualidade tende a funcionar de similar modo (deveria ser vista assim, na minha impressão); de forma que julgo mais correto descrever que alguém tem práticas/condutas ou ideias/pensamentos homossexuais, em vez deste “ser” homossexual (tendo em vista sua categórica temporalidade em vez de uma essência imutável).

Mas, ciente do rotineiro uso de verbos intransitivos para se referir a um “manifestante” da homossexualidade, irei me utilizar deste mesmo “estilo” corrente também; contudo apenas para me fazer entender melhor neste texto.

Ser médico favorece que pessoas pouco íntimas -de grupos ou comunidades afins- tenham iniciativa de compartilhar diversos conflitos sigilosos que afetaram direta ou indiretamente sua sanidade ou felicidade. Provavelmente, por isso, já tive oportunidade de conhecer inúmeros ex-gays “de verdade”.

Baseado nos que encontrei, estimo que haja outras centenas de milhares, só no Brasil.

Porém, todos os verdadeiros cidadãos ex-gays que conheci me disseram que passaram por severas discriminações e diversas retaliações, especialmente por parte de convictos cidadãos (outrora colegas e amigos) gays, durante (e por causa da) sua tentativa de abandono da homossexualidade.

Seria por isso que poucas pessoas conhecem algum ex-gay convincente?

Afinal, um cidadão tem direito de “mudar” a sua preferência sexual; ou deve ser proibido deste “descabido” intento?

Será que este fato real – um ex-gay satisfeito por abandonar a homossexualidade – poderia “constranger” os homossexuais praticantes e convictos, sendo, por isso, os supostos “dissidentes” combatidos, desacreditados e desrespeitados justificadamente?

Ora, um heterossexual tem “direito de virar” homossexual a qualquer hora, mesmo após décadas de heterossexualidade estrita. E apesar deste “EX” sempre ser acusado de ter vivido nos anos passados como um enrustido infeliz (numa pseudo-heterossexualidade) acabam tendo aceitação de sua “mudança de orientação” a qualquer momento.

Mas, será que jamais um suposto homossexual estrito poderia fazer o caminho inverso, similarmente?

Talvez na nossa sociedade só se possa mudar de opção sexual uma vez “por encarnação”, caso se presuma ter “nascido heterossexual”; sendo sempre vedada alguma mudança caso se especule minimamente este já vir de algum “antecedente homossexual”?

Ou seja, apesar de não existir um gene gay (que ninguém encontrou ainda, mas há quem tenha mais fé na sua existência do que em Deus), certamente há fanáticos que interpretam a afetividade congênere, como se esta fosse “dominante” sobre uma “recessiva” heterossexualidade.

Ademais, a fábula da moda ainda é: “uma vez gay = gay para sempre”; embora “uma vez não-gay = gay talvez mais para frente”?

Parece brincadeira, mas seria este o infantil algoritmo que se espalhou na sociedade e que – talvez tendenciosamente – construiu um discreto preconceito contra a simples existência de ex-gays?

Curiosamente, todos os ex-gays que conheci afirmaram ainda que desejariam ter tido um acolhimento especializado: apoio psicológico ou psiquiátrico durante o período em que se “esforçaram” para abandonar espontaneamente as rotinas/hábitos/vícios relacionados ao “exercício” prévio da homossexualidade.

Embora tenham atingido seu intento praticamente sozinhos, com o suporte de sua convicção (de voltarem para a heterossexualidade), quase 100% destes ex-gays afirmaram também que tentaram encontrar (mas não tiveram êxito) profissionais de saúde disponíveis – oportunamente – para lhes orientar nesta decisiva transição.

Geralmente, apenas poucos cidadãos cristãos ou familiares lhe ofereceram solidariedade e compreensão durante momentos de angústia, depressão ou ansiedade relacionados à homossexualidade e seu progressivo abandono voluntário.

Então, seria digno e necessário obrigar um ex-gay (ou pretenso ex-gay) a voltar para (ou manter-se restrito a) “sua” homossexualidade, suportando passivamente quaisquer sofrimentos físicos ou psicológicos oriundos do firme desejo de descarte dos elementos relacionados à sodomia?

Convém relembrar que a OMS define que “saúde é o estado de mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade”.

Ora, inúmeros ex-gays consideraram que sua passada “crise homossexual” foi muito prejudicial a todos estes elementos que constituiriam sua “plenitude” física, mental e social. Surpreso?

Quantos homossexuais já afirmaram o mesmo do seu passado heterossexual?

Quase todos os que conheci! Similarmente, no próprio entendimento de vários ex-gays, seu agudo ou crônico antecedente homossexual foi percebido como uma fase de “distúrbio ou transtorno psicológico temporário”, mas que afetou sobremaneira seu bem-estar.

E ninguém teria autoridade de dizer o contrário, acusando-os de antemão de estarem mentindo sobre si ou –preconceituosamente- desacreditando sua autopercepção.

Porém, para certas comunidades LGBTs, parece que o testemunho destes possíveis “ex-associados” sobre sua própria preferência sexual – só a vigente, não a posterior – não seria mais digno de crédito, enquanto seria digno os de quaisquer indivíduos que abandonaram a heterossexualidade para dar vazão a experiências homossexuais (entendendo similarmente ser esta livre mudança mais saudável e bem-vinda para sua vida)?

È irrefutável que, certamente, há inúmeros outros gays com potencial e desejo de se tornarem heterossexuais (novamente?), assim como as dezenas de atuais ex-gays que conheci.

Isto é um fato lógico e racional, tanto que nenhuma pessoa física ou jurídica deveria condenar ou restringir estas almas viventes – geralmente adultos emancipados – de buscarem um melhor “estado de saúde e felicidade” (na sua visão e entendimento), por meio inclusive de apoio profissional; seja médico, psicológico, pedagógico ou qualquer outro.

Será que estes cidadãos (ex-gays) não teriam autonomia, liberdade ou direito de procurar o auxílio que julguem necessário para reduzir seu sofrimento; ou mesmo de acelerar a inadiável resolução de seus problemas sexuais, em vez de transparecer que o Estado simplesmente ignora (ou até impede) a atenção necessária?

Reafirmo que – assim como gays se dizem mais “felizes” após manifestaram sua homossexualidade – é fato equivalente que vários ex-gays se dizem muito mais “saudáveis/satisfeitos” após testemunharem (coerentemente) um completo abandono da homossexualidade em seu dia-a-dia: estando alguns destes já contentes/equilibrados em pleno exercício da heterossexualidade (por meio de um fiel casamento), ou ainda solteiros e no aguardo do parceiro heterossexual ideal (para constituir sua família).

Por que (por um lado) seria crime preconceituoso e discriminatório impedir que “Gays + Lésbicas + Bissexuais + Transexuais + Travestis” buscassem auxilio especializado para exercer sua “plena e irrestrita” homossexualidade; mas (por outro lado) seria lícito desejável e necessário (para poucos brasileiros?) que se impeça que qualquer um desses ex-GLBTT “mudem de idéia” e consigam alcançar o estado de ex-homossexualidade ou heterossexualidade absoluta?

Faz parte da literatura acadêmica tradicional (reafirmada por recentes pesquisas sérias), que vários ex-gays já indicaram criteriosamente que foram fatores externos -ocorridos durante sua infância- os mais importantes para lhes induzir a questionar sua “heterossexualidade nativa/original” prematuramente.

Vários destes ex-gays entenderam –inclusive- que não “nasceram gays”, antes afirmam que, em algum momento da fase pré-puberal (em que ainda não sabiam lidar com os sofrimentos do mundo, nem com conturbados relacionamentos entre adultos ou mesmo com as carícias recebidas), foram levados a interpretar que “poderia ser mais conveniente” dar vazão ao “perfil homossexual”.

Porém, só após chegarem à maturidade e percorrerem o paradigmático caminho de abandono da homossexualidade, alguns conseguiram compreender e defender convictamente que, se não fosse à desestruturação do seu lar durante a infância (conflitos familiares, violência doméstica, rejeição ou desamor materno/paterno), ou mesmo os sutis primeiros estímulos prazerosos precoces (alguns nem tão sutis) feitos por pessoas do mesmo sexo, jamais teriam abandonado a heterossexualidade e se confundido temporariamente em “outra” preferência sexual.

Mas, parece que, para certas associações parciais, o status de “ex-gay” tem de ser algo inverossímil; impossível de existir por livre e espontânea vontade, sendo uma espécie de cidadão completamente proibido na sociedade moderna?

Afinal, a quem interessa manter o patético mito de que “não existe ex-homossexual”: à ciência ou às comunidades LGBTs?

Já não existem milhões de ex-heterossexuais?

Sim, assim como existem ex-homossexuais!

Afinal, por que interessa tanto ignorar a existência de tamanha quantidade de cidadãos “deste tipo” ao nosso derredor? Reformulando a pergunta: o fato de existirem incontáveis e genuínos ex-gays, por acaso colocaria em risco alguns planos e interesses escusos de “alguns grupos”?

Será que se identificassem e se pesquisassem criteriosamente “apenas” algumas centenas de ex-gays, já seria possível questionar solidamente a precoce – e talvez mal embasada – exclusão dos diagnósticos de base sodomita, “escondidos” abruptamente do ensino médico e psicológico?

Ou mesmo, esta “inesperada descoberta” colocaria em xeque a tentativa de proibição da atuação psiquiátrica e psicoterapêutica nos indivíduos que – ainda hoje – mendigam ajuda para abandonar desejos ou memórias (indesejáveis) de praticas homossexuais?

Acredito que haja muitas mais pessoas (inclusive psiquiatras, psicólogos e psicopedagogos fora do meu circulo de convívio) que acreditam – como eu – que provar que existem crescentes ex-gays (isto é, ex-manifestantes de sodomia), colocaria “por terra” vários planos inconstitucionais do grupo político LGBT: como de ter cotas gays em concursos públicos, cotas gays em vestibulares e até cotas gays em todas as empresas deste país.

Será que colocaria por terra também os projetos de lei para influenciar os “filhos dos outros” a questionarem sua heterossexualidade precocemente, invadindo e até desrespeitando a educação e autoridade dos próprios pais?

Será que provar que seria possível abandonar 100% das tentações e práticas homossexuais voluntariamente e saudavelmente, desmistificaria a “fantástica necessidade” de propostas mirabolantes, como o PLC 122/2006 ou qualquer sucessor piorado que cinicamente eleva os homossexuais acima dos heterossexuais (inclusive os ex-gays) em direitos civis?

Será que provar que a homossexualidade pode ser apenas um período delimitado na vida de milhares/milhões de futuros ex-gays, mas também uma fonte de sofrimento psicológico (para muitos destes) passível de auxílio psicoterápico ou psiquiátrico; poderia ser inconveniente para as ideologias das comunidades LGBTs, uma das muitas facetas da política de forçado controle populacional no mundo?

Afinal, por que, em vários países de primeiro mundo, se abre caminho para serviços profissionais de acolhimento e reorientação sexual (de adultos voluntários ao abandono da homossexualidade ou de crianças e adolescentes vitimas de abusos homossexuais) e não se ousa propor privilégios civis e jurídicos para o cidadão gay; mas, justamente na República Federativa do Brasil, país emergente estratégico no cenário geopolítico internacional, se deseja incitar abusivamente a elevação do percentual de gays na população (inclusive infanto-juvenil) por meio de privilégios em todas as esferas possíveis?

Para ficar mais claro, eu acho muito sensata e digna a possibilidade de se “intervir na homossexualidade” dos que desejam abdicar desta entidade, de forma que ilustrarei esta opinião metaforicamente: tal qual se pode intervir em simples nevos de pele (benignos e malignos).

Há nevos que nascem com os indivíduos e outros que surgem pela interação com o meio ambiente.

Alguns podem prejudicar de antemão e mesmo os inofensivos ainda poderão malignizar após persistentes atritos e reações ambientais (de uma simpática queratose solar pode surgir um melanoma, por exemplo).

Em todos os casos, são opcionais as intervenções.

Similarmente vejo os desejos e manifestações de homossexualidade: -(1) Alguns sinais de homossexualidade sugerem “malignidade” para a sanidade mental dos indivíduos, especialmente quando são frutos de interação com agentes externos criminosos (como assédio, sedução, estupro ou sodomização infantil), cujos “sinais” certamente não surgiriam se não tivessem ocorrido os eventos “traumáticos” correlatos.

A vítima deste “sinal” pode sofrer muito, tanto que fatalmente vai ceder – sem amparo – e deixar que este se expanda e perpetue em seu corpo.

Ninguém costuma saber oportunamente como se “tratar” sozinho, pois sua inocência nem enxerga as potencialidades daquela “mancha”, muito menos sem acesso a algum profissional que poderia explicar e ajudar terapeuticamente. -(2) Outros sinais de homossexualidade não sugerem “malignidade” para a sanidade mental, mas podem ser indesejáveis pelo individuo mesmo assim.

Geralmente estes surgem da curiosidade de novas experiências (que favorecem a interação com inúmeros fatores externos) já na fase adulta, mas que podem, em algum momento, incomodar por qualquer razão e não serem mais desejáveis.

Daí, alguns já se convencem a eliminar sozinhos este “sinal” que surgiu ou cresceu mais do que devia “sabe lá Deus como”; tanto que buscam e consideram bem-vindo o auxílio especializado que permita resolver esta “mácula” da forma mais eficiente/eficaz/efetiva disponível.

Eu poderia me estender em elucubrações análogas destas figuras de linguagem (terapia de sinais da homossexualidade x terapia de nevos da pele), mas creio que os leitores já entenderam a lógica e o paralelismo por trás da parábola inicial.

Certamente há quem goste de seu “nevo sodomita”, mas não se pode condenar quem não gosta (ou é indiferente) e quer “tratá-lo”!

“Nevos sodomitas” podem nascer e sumir espontaneamente em qualquer um; e sempre haverá quem “se orgulhe” de vê-los crescer mais e mais, assim como sempre haverá quem abomine ou sofra com a presença de um similar “sinal”, a ponto de buscar extirpá-lo definitivamente antes que cresça mais.

Afinal, estes “elementos superficiais” são opcionais, cuja intervenção adequada (quando voluntária) não gera qualquer prejuízo ao ser, enquanto a não intervenção (quando solicitada e ignorada) pode até gerar -sim- prejuízos futuros ao mesmo ser, inclusive se esta “pinta” vier a aprofundar e metastatizar inapropriadamente para outras áreas (no entendimento daquele indivíduo).

Decifrando esta intervenção voluntária: em vez do bisturi se usaria o diálogo com conhecimento (psicologia+psiquiatria+psicopedagogia, principalmente); no lugar da lidocaína se aplicaria solidariedade com paciência; substituir-se-iam agulhas, fios ou curativos pela reflexão, a lógica e a fé…

Até eventuais medicações paliativas (como ansiolíticos ou antidepressivos, para sintomas correlatos) poderiam ser úteis temporariamente para as freqüentes comorbidades.

Para os ainda incrédulos do real abandono de “fases” homossexuais e sua consequente demanda de apoio profissional (se solicitado sem coação), peço que reflitam sobre os mamíferos e a seleção natural: há momentos de atos de homossexualidade entre os animais heterossexuais, ou há momentos de atos heterossexuais entre os animais homossexuais?

É óbvio que qualquer espécie sexuada se extinguiria se fosse estritamente homossexual.

Aos menos os possíveis exemplares “homossexuais convictos” (existem?), seriam excluídos pela “seleção natural”.

Porém, não conheço estudos/pesquisas que sugiram que algum animal insistiu numa aparente “homossexualidade nativa”; apesar das oportunidades de envolvimentos com parceiros do sexo oposto.

Reafirmo que desconheço qualquer fato que transpareça que um exemplar “saudável” se manteve numa suposta “fidelidade á sua homossexualidade” até morrer, sem tentativa de gerar descendência.

E creio até que, se algum mamífero deixou de se procriar apesar de oportunidades reais, este deveria ter alguma patologia ou distúrbio sério, mas não por ser “homossexual de berço”.

Apesar de limitados intelectualmente e impulsionados por instintos diversos, os animais não costumam “ir contra a natureza”, tendo inclusive um ou inúmeros envolvimentos heterossexuais ao longo de sua oportuna vida, construindo a chance de ter uma prole “dele e do parceiro selecionado”.

Mas, ainda que fosse possível existir um animal com o “incrível gene da homossexualidade”, somente se este fosse “estuprado” teria algum risco de ter esta genética passada adiante, sendo ainda diluída pela metade com o parceiro violentador (que provavelmente não corroboraria darwinianamente com outro gene homossexual aos seus herdeiros comuns).

Por que será que a evolução dos mamíferos exclui ou dilui os “saudáveis vestígios de homossexualidade” da sua história terrestre, apesar das aparentes (e efêmeras) manifestações de homossexualidade no reino (irracional) animal?

Alguém já se questionou se a presença de “situações” de sodomização nas gerações de mamíferos seria algo “consciente”, duradouro, normal e desejável realmente, inclusive de um ponto de vista genético e evolutivo?

Concluindo, o que falta para tantos cientistas da área de saúde pararem de cultivar (omissa e indiretamente) o infundado dogma de uma pretensa “raça gay” entre os homo sapiens, apesar de terem acesso a fartas evidências contrárias a qualquer “fé pró-gay”?

Seria medo de retaliações (de uma minoria)?

Ou seriam meros interesses políticos, financeiros ou pessoais enrustidos; talvez até entre alguns supostos ícones da academia ou representantes de conselhos profissionais?

Deve haver outras hipóteses; mas, por favor, responda a estas questões quem for capaz.

6 thoughts on “Ex-Gay, Cidadão Proibido?

  1. Luiz Carlos says:

    Parabéns pelo artigo Dr. Ewerton! Seus argumentos são muito importantes para a luta que se deve fazer contra o movimento gay, que ultrapassa limites e vem se tornando imposição gay.

  2. MARISA LOBO -COORDENADORA NACIONAL DA CAMPANHA CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA says:

    Concordo com o texto acima, existem muitos homossexuais, que não se aceitam , procuram ajuda todos os dias, e não podemos tratar.somos obrigados a incentivar que o mesmo se aceite, porque o conselho diz que não é doença.então para não me prejudicar em consultório não atendo.Pois nao posso atender algo que naõ acredito. Tem muitos sofrendo, com desejos que naõ são aceitos, e querem sim mudar esta condição. mas somos nós psicólogos proibidos de falar no assunto.

  3. MARISA LOBO -COORDENADORA NACIONAL DA CAMPANHA CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA says:

    Como psicóloga e militante na causa contra a legalização da maconha, e conhecedora do assunto, vejo como as pessoas são fracas, e manipuladores, e como a infelicidade, torna as pessoas escrevas de drogas.
    Maconha é drogas os prejuízos cognitivos, físicos, motores sociais, não compensam sua legalização. Todos os países que legalizaram drogas além de continuarem, com os mesmos problemas, como alguns potencializados e com outros problemas novos por conta da legalização,
    Não podemos mais em nome de um prazer egoísta, não entendermos esta questão. chega de drogas temos que concentrar nossas forças nosso entendimento em políticas públicas de prevenção enfrentamento e de tratamento. Aos invés de trazer ainda mais problemas para família, a sociedade e para o indivíduo

  4. Caramuru Afonso Francisco says:

    Com todo respeito ao dr. Fusca, não se trata aqui de qualquer manifestação homofóbica, mas, sim, de uma constatação real, qual seja, a de que alguém pode deixar de ser homossexual, quando trata os fatores que o levaram a assumir esta posição. Preconceito é negar fatos e entender que ninguém pode deixar de ser homossexual, como pode deixar de heterossexual. Preconceito, como diz a expressão, é ter um conceito pré-estabelecido, que não admite contestação e, nesse caso, com todo o respeito, o preconceituoso é o que acha que o homossexualismo é eterno e perene, mas não a heterossexualidade.

  5. Fusca says:

    Ola, infelizmente ou talvez felizmente, não consigo me posicionar nesse campo sem desabafar, mas o bom e’ que acaba esquentando os comentários, rs!

    De onde ele fala? De que ótica? Quem fala, ensina, direciona de algum lugar, ele fala a partir do que aprendeu na Faculdade de Psicologia, no evangelho talvez fundamentalista, talvez ate venha de uma família homofóbica.

    Eu, sem a pretensão de desmerecer o autor do artigo, profissional e irmao em Cristo que merece e tem todo meu respeito, falo a partir da minha família puro “amor e respeito”, de 5 anos de faculdade de direito, 10 de militância como advogado em diversas areas, inclusive homoafetiva, de 04 anos de teologia , falo tambem a partir do conhecimento e vivencia de 08 anos de Evangelho Inclusivo que abarca todo tipo de diversidade humana, servo de Jesus Cristo a mais de 30 anos, enfim um mero Vaso de Barro!

    Sexo hétero qualquer um faz, gay ou nao gay! O problema e’ quando envolve sentimento. Então não fazer sexo com pessoa do mesmo sexo e’ ser ex-gay? Sera’? E os gays celibatários, os gays virgens, os gays com libido quase zero, assim como acontece com os héteros, quem não tem uma prima, primo, tia ou tio solteirão e sabe-se que nunca tiveram relação sexual com alguém, podem ou nao ser gay ou hetero!

    Entendo ate’ saudável a revolta, a vontade de ser igual a maioria, não querer ser o diferente, estar a margem da sociedade, tem que tentar mesmo, pensar bem, orar, ler a bíblia, estudar, pesquisar, antes de levantar “bandeiras”, esse e’ o caminho, o conhecimento de Deus, da palavra de Deus e o conhecimento cientifico secular também.

    PORÉM a partir do momento que essa busca por “ser igual ao que a sociedade, a família, a igreja” quer, começar a causar mais mal do que bem, causar mais dor, sofrimento, duvidas, há que se perceber que tem algo errado e talvez possa não ser com quem esta em busca de mudança de orientação sexual e respostas, mas com aqueles que tem dificuldade de aceitar e entender o “diferente”.

    Rotinas/hábitos/vícios/ “exercício” prévio da homossexualidade. Não e’ algo que se exercita, mas algo que e’ natural, espontâneo, consensual, permitido.

    Fase de “distúrbio ou transtorno psicológico temporário”, mas que afetou sobremaneira seu bem-estar.
    Certamente há quem goste de seu “nevo sodomita”, mas não se pode condenar quem não gosta (ou é indiferente) e quer “tratá-lo”! DOENCA??!!!? CREIO QUE NAO!

    Reafirmo que desconheço qualquer fato que transpareça que um exemplar “saudável” se manteve numa suposta “fidelidade á sua homossexualidade” até morrer, sem tentativa de gerar descendência.

    E creio até que, se algum mamífero deixou de se procriar apesar de oportunidades reais, este deveria ter alguma patologia ou distúrbio sério, mas não por ser “homossexual de berço”. VERDADE CHEGA UM MOMENTO NA VIDA DE QUALQER HOMEM OU MULHER QUE ESTE QUER PERPETUAR SUA ESPECIE, POREM NEM TODOS HETEROS OU GAYS PODERAO SER PAIS OU MAES, INCLUSIVE ALGUNS POR IMPOSSIBILIDADE PATOLOGICA ETC… ISTO PODE ACONTECER TAMBÉ NO REINO ANIMAL…

    Pessoais enrustidos; PURO JULGAMENTO, PRECONCEITUOSO E ATE HOMOFOBICO.

  6. Matheus Sathler says:

    Excelente artigo! Temos que incentivar a todos a se pronunciarem contra esses absurdos. Não podemos nos calar. Agir é necessário!

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