A “Guerra Fria” Tupiniquim
A “Guerra Fria” Tupiniquim

Lino Tavares

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Se as ministras do PT2 (Patido dos Traidores) Maria do Rosário (Direitos Humanos) e  Eleonora Menicucci (Políticas para Mulheres) imaginavam que iriam intimidar os militares que deram um basta nas tentativas inglórias de transformar o Brasil numa “Cuba Gigante”, levantando a hipótese de um revanchismo torpe, inserido no contexto da não menos torpe Comissão da “Verdade”, no sentido de os levar às barras dos tribuinais,  em flagrante descumprimento da Lei da Anistia, enganaram-se redondamente.

O tiro saiu pela culatra, uma vez que, muito pelo contrário, o que se vê hoje são grupos legalmente organizados, representativos daquelas forças legais, transformando a Internet em  “tanques de guerra”, “aviões caça” e possantes “belonaves”, para mais uma vez  combater os inimigos da Pátria, hoje encastelados no poder, mas nem por isso suficientemente capazes de nos impor as ideias mesquinhas e antipatrióticas, que sempre defenderam em nome de uma causa  que tem como termo último a implantação daquele regime totalitário que apodreceu no lado de lá do Atlântico o o querem fazer reflorescer no lado de cá do Oceano.

O resultado disso é que o despertar de consciências começa a ganhar vulto, por enquanto nos meios de comunicação virtuais, mas aos poucos vai ganhando espaço na grande mídia convencional, como seu viu recentemente no Jornal da Noite, da Rede Bandeirantes, onde o apresentador Boris Casoy disse com todas as letras que desrespeitar o tratado de Anistia, firmado pelos dois lados, não leva a lugar algum e que não faz sentido tentar punir somente os que cometeram excessos  a serviço do governo, combatendo os guerrilheiros comunistas amotinados na região do Araguaia.

Vale lembrar ainda que esse desvario das ministras da extrema esquerda, endoçado por omissão pela presidente Dilma Roussfeff, suscitou o Manifesto assinado pelos presidentes dos Clubes Militares das Forças Armadas, que, embora retirado de circulação por imposição arbitrária do governo, não resultou “morto e enterrado”, como supunham a presidente da República e seu ministro da Defesa. Ao contrário disso, foi referendado por dezenas de militares de alta patente e oficiais subalternos da Reserva, que, de braços cruzados e sem medo de ameaças, aguardam a tal punição que lhes foi prometido, com toda certeza ao arrepio da lei. Além disso, tem-se notícia de iniciativas com vistas a comemorar o aniversário da Contra-revolução Democrática  de 1964,  inclusive com o hasteamento da Bandeira do Brasil, em todos os quadrantes da Pátria, no dia 31 e março próximo. É o velho ditado: “Quem semeia vento colhe tempestade”.

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Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta , compositor e um grande amigo.

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3 thoughts on “A “Guerra Fria” Tupiniquim

    • Giba says:

      Obrigado Victor.
      Faço o possível para conseguir o melhor para o leitor.
      Ainda estou pesquisando formas de melhorar o que está aí.
      Aceito sugestões.
      Sinta-se sempre bem vindo.
      Um grande abraço

  1. Giba says:

    Caro amigo Lino, não apenas as ministras, mas toda a cúpula do PT tem o sonho de transformar o Brasil, se não em uma gigante Cuba, pelo menos em uma republica Chavista.
    Pelo andar da carruagem, com os contatos e conchavos feitos pelo ex presidente Lula e com as articulações do Foro de São Paulo, parte do esquema de tentar equalizar a América Latina com a politica esquerdista do Partido dos Trabalhadores, a coisa não está muito longe de dar frutos.
    O que realmente atrapalha o sucesso do intento petista é o fato de terem mantido o partido com mão de obra política dos piores corruptos deste pais, sendo que não é segredo para ninguém que os fundadores do partido até já pegaram em armas e assaltaram bancos, residencia de governador de estado, sequestraram personalidades políticas e assassinaram pessoas.
    Enfim, um partido formado por bandidos gera a falsa impressão destes, que pode-se fazer qualquer coisa, já que eles não foram punidos como se deveria, levando-se em conta a falha composição jurídica deste nosso país.
    Se o Brasil fosse um país sério, mais da metade dos políticos de esquerda estariam na cadeia a muito tempo e mais da metade dos demais políticos também.
    E os poucos que se empenham em fazer uma política séria e com responsabilidade e ética, são tidos como otários.
    Enquanto isso, a população que deveria ficar atenta e não votar mais nesta corja, está mais preocupada em votar no BBB, assistir a novela e o futebol, gastando seus fartos ganhos com os bolsa esmolas.
    Típico senário do grego “Pão e Circo”.
    Qualquer dia eu me canso e vou para Passargada.
    Um grande abraço

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