Eu sempre questiono que ao pesquisarmos qualquer fato, devemos imprescindivelmente, documentá-lo com fontes fidedignas de vários autores e instituições
Arquivos de Autor: Carlos Fonttes
Falar sobre o autor do célebre poema que ilustra esta crônica, é falarmos de um dos maiores poetas que Uruguaiana já produziu. Foi poeta e foi soldado, mas desafiou a própria morte, quando escreveu: “ela jamais venceu quem tem a alma tão forte, nem quem traz um coração tão moço”, porque ele sabia que “depois da morte da liberdade, só a liberdade da morte”.
O epíteto que ora ilustro esta crônica, nos parece um tanto paradoxo, pois há muito tempo já fiz alusão na Zero Hora sobre o assunto e, como nos dissera Sócrates, que vem a calhar com este contra-senso: “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis”.
A obra elaborada e ainda não publicada do Reverendíssimo Senhor Bispo de Uruguaiana, Dom Ângelo Domingos Salvador, “Padres na Diocese”, do tempo em que ele passou em nossa cidade, (15/8/1999 a 30/9/2007), da qual tivemos o privilégio em recebermos uma cópia, nos trouxe informações fidedignas e de suma importância para a história local, onde fomos saber que um dos padres que estiveram em Uruguaiana, foi um grande cientista, porém vilipendiado e não reconhecido em vida por sua brilhante descoberta na área das telecomunicações.