A música brasileira perdeu neste domingo, 8 de novembro de 2020, uma de suas mais destacadas cantoras dos anos dourados das décadas de 60 e 70, popularmente consagrados como Era Jovem Guarda

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    Estou falando, é claro,  da extraordinária intérprete musical e compositora Vanusa, cujo nome completo é Vanusa Santos Flores. Ela nos deixa aos 73 anos depois de trilhar uma trajetória brilhante marcada por longos anos de sucesso. Detentora de uma voz potente que mesclava suavidade e ternura vocal, Vanusa dava colorido especial a todas as canções que interpretava de maneira ímpar,  figurando sempre na vanguarda do mercado fonográfico com canções que se eternizaram, sendo apreciadas ainda hoje por milhares de fãs e admiradores de seu estilo sui generis de interpretar.
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Estou falando, é claro,  da extraordinária intérprete musical e compositora Vanusa, cujo nome completo é Vanusa Santos Flores que nos deixa aos 73 anos depois
*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, BRASIL, 30-06-2014 – A cantora Vanusa. (Foto: Fabio Braga/Folhapress)
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    Vanusa era paulista da cidade de Cruzeiro, tendo vivido sua infância e adolescência nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal. Começou a cantar profissionalmente aos 16 anos, atuando como vocalista no conjunto Golden Lions. Ingressou no movimento Jovem Guarda, apresentando-se no programa “O Bom”, do cantor Eduardo Araújo, levado ao ar na extinta TV Excelsior, de São Paulo. Revelando enorme talento no palco das canções, não demorou muito para despertar o interesse das produtoras de discos, sendo logo contratada para gravar na RCA Victor, quando estourou nas paradas com a canção “Pra Nunca Mais Chorar”, de Eduardo Araújo e Carlos Imperial. Gravou o primeiro álbum em 1968, ocasião em que estreou como compositora de músicas que viraram sucesso na voz de vários intérpretes. Em 1973, lançou o maior sucesso de sua carreira, “Manhãs de Setembro”, que compôs em parceria com Mário Campanha. Dois anos depois, lançou o hit “Paralelas”, uma das mais destacadas composições de Belchior.
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Estou falando, é claro,  da extraordinária intérprete musical e compositora Vanusa, cujo nome completo é Vanusa Santos Flores que nos deixa aos 73 anos depois
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    Embora conhecida e aplaudida em todo país como grande cantora, seu pendor artístico ia um pouco além da arte musical, o que ficou comprovado em 1977, quando atuou como destacada protagonista ao lado do cantor e apresentador Ronnie Von na novela “Cinderela 77”, na antiga Rede Tupi. Em seu currículo artístico figuram 23 discos gravados, que renderam a expressiva vendagem de três milhões de cópias. A grandiosidade de sua trajetória artística foi contemplada com cerca de 200 prêmios, conquistados no Brasil e em festivais internacionais, em razão do que foi eleita no decorrer de dois anos consecutivos “Rainha da Televisão”. Dotada de sensibilidade poética e literária, a cantora publicou em 1997, pela Editora Saraiva, sua autobiografia, intitulada “Vanusa – A Vida Não Pode Ser Só Isso !” Versátil e muito talentosa na sua forma de expressão artística.  Vanusa brilhou no Teatro Santa Catarina, em São Paulo, atuando no musical “Ninguém é Loira por Acaso”, produzido por sua antiga amiga Léa Penteado. Cinco anos atrás. ela lançou seu primeiro álbum de canções inéditas em 20 anos, com o título “Vanusa Santos Flores”, uma produção do cantor e compositor Zeca Baleiro.
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Estou falando, é claro,  da extraordinária intérprete musical e compositora Vanusa, cujo nome completo é Vanusa Santos Flores que nos deixa aos 73 anos depois
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    A esfuziante cantora das jovens tardes de domingo agora se chama saudade. Cumpre observar que a singela homenagem que ora lhe tribo passa a figurar na página do Facebook “Crônicas dos Astros Eternos”, que criei recentemente para a postagem exclusiva de artigos que dedico a celebridades que partiram, deixando-nos como legado um tesouro de valor imensurável consubstanciado em suas obras magníficas. 
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